Com o verão se aproximando, muitas pessoas associam a gripe aos meses mais frios e deixam de lado a importância da vacinação contra a Influenza. No entanto, especialistas alertam: o vírus continua circulando durante o ano todo, e a imunização é essencial para evitar complicações graves, principalmente entre os grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
Por que vacinar-se no verão é importante?
Embora as temperaturas mais altas reduzam a incidência de infecções respiratórias sazonais, o vírus da Influenza não desaparece.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a gripe cause até 650 mil mortes por complicações respiratórias todos os anos. A vacinação regular é a forma mais eficaz de prevenir a doença e minimizar seus impactos na saúde pública.
Benefícios da vacinação contra a Influenza
- Redução de internações e complicações: A vacina protege contra formas graves da gripe e suas complicações, como sinusite, otite e pneumonia.
- Proteção coletiva: Vacinar-se reduz a transmissão do vírus, protegendo indivíduos imunossuprimidos e não vacinados.
- Prevenção de surtos em locais fechados: Durante o verão, as férias escolares e as viagens em grupo aumentam a interação social, favorecendo a disseminação do vírus.
Dicas para diagnóstico e prevenção da gripe
1 - Identifique os sintomas precocemente: Febre alta, dores no corpo, fadiga, tosse seca e coriza são sinais comuns de gripe. Caso esses sintomas persistam ou piorem, é fundamental procurar um médico.
2 - Evite automedicação: Medicamentos sem prescrição podem mascarar sintomas e atrasar o diagnóstico correto.
3 - Higiene constante: Lavar as mãos regularmente, usar álcool em gel e evitar contato próximo com pessoas infectadas são medidas eficazes para reduzir a transmissão.
4 - Vacinação como prioridade: Mesmo fora do inverno, a imunização deve ser mantida em dia.
Grupos prioritários para a vacina
A vacina contra a Influenza é indicada para toda a população, mas é especialmente recomendada para os seguintes grupos:
- Idosos (60+)
- Gestantes e puérperas
- Crianças entre 6 meses e 5 anos
- Indivíduos com doenças crônicas (diabetes, hipertensão, asma, entre outras)
- Profissionais da saúde e da educação
- Pessoas imunossuprimidas
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