O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (12) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 0,83% em fevereiro, em comparação com a alta de 0,42% no mês anterior. Esse resultado, acima das expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que previam uma elevação de 0,78%, é impulsionado principalmente pelo impacto sazonal do grupo Educação, que teve um acréscimo de 4,98% no período.
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O gerente da pesquisa, André Almeida, atribui esse aumento aos reajustes comuns no início do ano letivo. Os cursos regulares foram os principais responsáveis por essa elevação, registrando um aumento de 6,13% no mês. Entre os subgrupos que mais contribuíram para essa alta estão o Ensino Médio (8,51%), Ensino Fundamental (8,24%), Pré-escola (8,05%), Curso técnico (6,14%) e Creche (6,03%). A inflação também afetou o ensino superior (3,81%) e a pós-graduação (2,76%).
Além do grupo Educação, outros seis grupos, de um total de nove, também apresentaram alta. Destacam-se Comunicação (1,56%), Alimentação e Bebidas (0,95%), Transportes (0,72%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,65%), Habitação (0,27%) e Despesas Pessoais (0,05%).
No segmento de alimentação no domicílio, houve um aumento de 1,12%, influenciado pelos aumentos nos preços da cebola (7,37%), batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%). André Almeida justifica essa alta com a influência do clima, devido às temperaturas mais elevadas e ao aumento no volume de chuvas.
Por outro lado, as categorias Vestuário e Artigos de Residência apresentaram uma contração no mês, registrando -0,44% e -0,07%, respectivamente.
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