Em 2024, o Brasil registrou um expressivo aumento de 141,1% nas importações de veículos, o maior crescimento do setor automotivo nos últimos 10 anos. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (21) pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), o número de carros importados alcançou 104.729 unidades. Esse desempenho é o melhor desde 2014, quando o Brasil importou 93.685 carros.
O principal responsável por essa alta foi a chegada de veículos eletrificados, principalmente os modelos híbridos e elétricos de marcas chinesas. Em 2024, 94.930 dos carros importados eram eletrificados, o que corresponde a 90,6% do total de veículos trazidos ao Brasil. No total, o mercado de carros eletrificados emplacou 178.430 unidades, das quais 53,2% foram importadas.
Apesar do crescimento acentuado, os veículos importados ainda representam uma pequena fatia do mercado brasileiro, com 4,2% de participação nas vendas totais de automóveis. A gigante BYD se destaca nesse segmento, com um desempenho que foi quase 2,8 vezes superior ao das outras 10 maiores montadoras combinadas.
O presidente da Abeifa, Marcelo Godoy, projetou que, em 2025, o mercado de veículos importados continue crescendo, com uma expectativa de aumento de 5% e um total aproximado de 130 mil unidades. Essa previsão acontece mesmo com a mudança de cenário, com fábricas chinesas começando a produzir eletrificados no Brasil. A BYD, por exemplo, começará a produção do Dolphin Mini e do Song Pro em Camaçari (BA) a partir de agosto de 2025, com capacidade de até 300 mil veículos por ano, tanto para o mercado interno quanto para exportação.
A GWM também iniciará a produção nacional em Iracemápolis (SP), com o lançamento do SUV Haval H6, e a promessa de novos modelos, como a picape Poer, que deve concorrer diretamente com a BYD Shark.
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