Um homem de 27 anos, acusado de matar os pais na represa de Paraibuna, foi absolvido pela Justiça. O juiz Pedro Flávio de Britto Costa Júnior fundamentou sua decisão em laudos psiquiátricos que indicavam retardo mental moderado. Como resultado, o réu será internado em um hospital de custódia para tratamento psiquiátrico por um período mínimo de três anos.
O crime ocorreu em setembro de 2023 e, inicialmente, foi classificado como um afogamento acidental. No entanto, investigações da Polícia Civil revelaram que o filho do casal, José Calixto, de 70 anos, e Euzi Calixto, de 63, era o principal suspeito. Os corpos foram encontrados em dias consecutivos, e a confissão do acusado à família levantou suspeitas adicionais.
O delegado Rafael Pellizzola, que conduziu a investigação, destacou a estranheza das circunstâncias do crime. “O pai sabia nadar e a mãe tinha medo de água, o que nos fez suspeitar de um possível homicídio”, comentou Pellizzola.
Na sentença, o juiz afirmou que, devido ao estado mental do réu, ele não poderia ser considerado penalmente responsável. "O laudo concluiu que o réu apresentava comprometimento significativo de comportamento e prejuízo total de entendimento no momento do crime, caracterizando inimputabilidade", ressaltou o magistrado.
O tratamento psiquiátrico, conforme recomendação dos laudos médicos, será realizado em regime de internação.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.