O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil precisa acelerar a exploração de petróleo na margem equatorial e defendeu uma decisão rápida sobre a licença ambiental que permitirá à Petrobras iniciar perfurações na costa do Amapá. A demora no processo tem sido alvo de críticas dentro do governo, especialmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cobra celeridade na liberação do bloco 59, na Bacia da Foz do Amazonas.
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Segundo Silveira, a Petrobras já atendeu a todas as exigências do Ibama e as projeções indicam que as reservas na região podem ser ainda mais expressivas do que as do pré-sal. O ministro ressaltou que a produção de petróleo e gás no país precisa ser reforçada para garantir o abastecimento e evitar uma futura dependência externa desses recursos.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a empresa está preparada para realizar a exploração de forma segura e sustentável, destacando que a reposição de reservas é fundamental, já que a extração do pré-sal pode entrar em declínio na próxima década.
No entanto, a crescente pressão para que o Ibama acelere a análise do projeto tem gerado desconforto dentro do órgão e no Ministério do Meio Ambiente. Técnicos alertam para o risco de interferência política e ressaltam que a decisão deve ser baseada exclusivamente em critérios ambientais. A ministra Marina Silva reforçou que apenas uma avaliação técnica rigorosa poderá garantir que a exploração ocorra sem impactos significativos ao ecossistema.
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