Brasil

Ex-integrantes da PRF são investigados por tentativa de manipulação do voto em 2022

Acusação é de realizar blitzes para dificultar deslocamento de eleitores

Escrito por Meon

22 JAN 2025 - 10H32 (Atualizada em 22 JAN 2025 - 10H40)

Divulgação

A Polícia Federal indiciou quatro ex-altos funcionários da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por estarem envolvidos em uma tentativa de obstruir o direito de voto de eleitores que apoiavam o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o segundo turno das eleições de 2022.

Os ex-diretores e coordenadores da PRF acusados são:

Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de Análise de Inteligência da PRF

Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de Operações

Luis Carlos Reischak Junior, ex-diretor de Inteligência e ex-superintendente da PRF no Rio Grande do Sul

Rodrigo Cardozo Hoppe, ex-diretor de Inteligência Substituto

Além deles, Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador-geral de Inteligência e Contrainteligência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), também foi indiciado.

O episódio ocorreu em 30 de outubro de 2022, quando, no dia do segundo turno, a PRF montou blitzes em estados do Nordeste, onde Lula tinha ampla vantagem nas pesquisas eleitorais. Essas ações teriam sido planejadas com o intuito de dificultar o acesso de eleitores à votação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), então presidido por Alexandre de Moraes, suspendeu as blitzes, ameaçando de prisão o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.

De acordo com a investigação, a ação teria sido programada ao longo de um mês, mas não houve impacto relevante na participação dos eleitores. Moraes mais tarde afirmou que as blitzes não interferiram diretamente no comparecimento às urnas.

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