Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC), foi identificado como o responsável pelas explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13). Conhecido nas redes sociais pelo apelido "Tiü França", ele já havia divulgado ameaças de ataque contra figuras políticas antes do incidente.
De acordo com o governo do Distrito Federal, Francisco era o proprietário do carro que explodiu em frente ao Congresso Nacional e morreu em uma das explosões, que ocorreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ataque causou pânico e gerou grande mobilização das autoridades para investigar os responsáveis.
Antes de realizar as explosões, Francisco publicou mensagens nas redes sociais alertando sobre o ataque. Em uma das postagens, ele ameaçou figuras políticas que chamou de "comunistas", incluindo nomes como William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso. Em um grupo do WhatsApp, ele escreveu um aviso: "Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda".
Além das ameaças explícitas, Francisco indicou que as explosões ocorreriam em áreas específicas, como se estivesse preparando um "jogo" para desafiar as autoridades. "Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia (13)… O jogo acaba dia (16). Boa sorte!!!", escreveu ele, no que parece ter sido uma provocação direta às forças de segurança.
A Polícia Federal e outras autoridades de segurança pública estão conduzindo uma investigação para determinar os detalhes do ataque e possíveis motivações de Francisco. A tragédia levantou questões sobre a radicalização política e o uso de violência como forma de protesto, com a sociedade e líderes políticos manifestando indignação e exigindo uma resposta rápida das autoridades.
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