Brasil

Desemprego sobe para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, aponta IBGE

Mesmo com alta no trimestre, taxa segue abaixo do registrado no ano passado

Escrito por Meon

27 FEV 2025 - 13H30 (Atualizada em 27 FEV 2025 - 13H58)

Divulgação

A taxa de desemprego no Brasil chegou a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, apresentando um leve aumento em relação ao período anterior, quando estava em 6,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Esse é o segundo crescimento consecutivo da taxa de desocupação, após ter atingido o menor índice da série histórica – iniciada em 2012 – no trimestre encerrado em novembro de 2024, quando ficou em 6,1%. Apesar da alta recente, o índice permanece inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando estava em 7,4%.

População ocupada e rendimento

O levantamento do IBGE aponta que 7,2 milhões de pessoas estavam desocupadas no país no período analisado, um aumento de 5,3% (cerca de 400 mil pessoas) em comparação ao trimestre anterior. Entretanto, na comparação anual, houve uma redução de 13,1% no número de desempregados, o que representa menos 1,1 milhão de pessoas.

A população ocupada totalizou 103 milhões de trabalhadores, com uma leve queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior (menos 641 mil pessoas), mas com um crescimento de 2,4% na comparação com janeiro de 2024, o que representa 2,4 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

No quesito financeiro, o rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros ficou em R$ 3.343, um avanço de 1,4% no trimestre e de 3,7% no acumulado do ano. Já a massa de rendimento real habitual, que soma os rendimentos de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 339,5 bilhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, mas apresentando uma alta de 6,2% (R$ 19,9 bilhões a mais) na comparação com janeiro do ano passado.

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O IBGE destaca que, apesar do leve aumento do desemprego, os números indicam uma recuperação gradual do mercado de trabalho, com mais pessoas conseguindo emprego ao longo do último ano e uma melhora nos rendimentos da população.

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