Quando falamos de startups, muitos pensam, de forma automática, em inovações e tecnologias. Comparado às empresas tradicionais, as startups têm características modernas, sendo diferentes até na hora de tratar seus empregados.
Com menos burocracia e em ambientes majoritariamente informais, as startups entendem que existem vários aspectos que podem ser mudados, inclusive dentro da própria empresa, como o jeito que os funcionários são remunerados. Por isso, o conceito de vesting e stock options tem se tornado cada vez mais populares.
Se você ainda não sabe do que se trata ou qual é a melhor opção para a sua empresa, continue a leitura!
Startup é um modelo de empresa jovem e inovadora, que tem custos de manutenção baixos, mas consegue crescer de forma rápida, gerando lucros cada vez maiores. Além disso, é, segundo o Sebrae, um modelo de negócio “repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza”.
Isso significa que ter uma startup é saber estudar o mercado, entender as necessidades do consumidor e trazer exatamente o que ele precisa, resolvendo uma de suas dores ao oferecer um produto ou serviço.
Bastante popular quando se trata de startups, o contrato de Vesting prevê que os funcionários têm acesso a uma aquisição progressiva de direitos da empresa. No entanto, vale ressaltar que esse benefício não acontece de forma rápida, podendo levar de 2 a 5 anos.
Após o período de Vesting, que é essa espera de 2 a 5 anos, o funcionário conseguirá sua parcela da empresa. Esse contrato é bom para a startup e para o empregado, simbolizando o comprometimento e visão de longo prazo envolvendo as duas partes.
Se o contrato de Vesting delimita participação acionária a funcionários e colaboradores, o termo Stock Options, traduzido como “opções de ações", dá aos trabalhadores a chance de comprar ações da empresa, como recompensa pelo bom trabalho.
Assim, as Stock Options fazem parte do pagamento do funcionário, mas é condicionado à compra das ações da própria startup. Também é uma forma de valorizar o funcionário que sabe trabalhar para a empresa, fortalecendo o vínculo.
Nesse contrato, o colaborador ganha o direito (não obrigação) de comprar ações da empresa por determinado preço em certo prazo de tempo. Ao final do prazo, decidirá ou não se quer adquirir essas ações.
Agora que você já sabe o que é contrato de Vesting e Stock Options, pode estar se perguntando qual é a diferença entre eles. Ambos têm o intuito de fazer com que os colaboradores e funcionários trabalhem melhor, puxando o incentivo financeiro e participativo na empresa.
No entanto, no Stock Options, como o nome sugere, o trabalhador tem a opção de adquirir ou não ações. Enquanto no contrato de Vesting, a partir do fim do período de vesting, o funcionário começará a fazer parte da sociedade.
Ademais, o Stock Options só se aplica à sociedades anônimas. O Vesting, por sua vez, pode ser usado em qualquer empresa, não somente nas startups, ainda que esse contrato seja moderno demais para ser aplicado às empresas que seguem o tradicional modelo de compra e venda de ações.
Antes de decidir qual é a melhor opção de contrato para a sua empresa, analise qual é o ambiente que você quer criar na sua startup. Ao acreditar no potencial do seu funcionário, qualquer uma das opções poderá beneficiar o trabalhador e a empresa, aumentando seus laços e comprometimento.
Assim, “testando” a determinação de seus funcionários, o Contrato de Vesting é o mais popular entre as startups, por dar ao colaborador a chance de adquirir ou não ações, deixando-o na posição de protagonista.
Já conhecia esses dois tipos de contratos que permitem que bons funcionários ascendam dentro da empresa, tornando-se sócios acionistas? Compartilhe com um amigo que precisa conhecer esses incentivos e analisar se eles são aplicáveis à sua própria startup!
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