O Brasil viu um crescimento significativo no número de bilionários em 2024, adicionando 19 novos nomes à lista e alcançando um total de 60 integrantes. Esse aumento representa um salto de 33% em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório Billionaire Ambitions Report 2024, divulgado pelo banco suíço UBS.
As fortunas combinadas dos bilionários brasileiros agora somam US$ 154,9 bilhões (aproximadamente R$ 927 bilhões), registrando um crescimento de 37,7% em apenas um ano. Esse desempenho fez do Brasil o país com a maior alta percentual tanto no número de bilionários quanto na riqueza acumulada entre as Américas.
Brasil se destaca no cenário global
Embora os Estados Unidos ainda liderem em número absoluto de bilionários, com 835 integrantes, o Brasil ocupa a segunda posição nas Américas, ultrapassando países como Canadá e México em quantidade de bilionários. Entretanto, as fortunas totais acumuladas pelos bilionários desses dois países ainda superam as do Brasil.
No Canadá, a soma das riquezas chega a US$ 213,3 bilhões (R$ 1,276 trilhão), enquanto no México alcança US$ 199,7 bilhões (R$ 1,195 trilhão). Outros países da América Latina, como Argentina e Chile, mantiveram ou reduziram seus números, com destaque negativo para o Peru, que perdeu seus quatro bilionários em 2024.
Setores em ascensão
Os novos bilionários brasileiros atuam principalmente nos setores de agronegócio, tecnologia, bancos e transportes. Entre os maiores bilionários, destacam-se nomes como Eduardo Saverin (Facebook), com uma fortuna de US$ 33,4 bilhões, e Vicky Safra e família (Banco Safra), com US$ 18 bilhões.
Fortunas em destaque
A lista dos principais bilionários brasileiros inclui:
Eduardo Saverin (Facebook): US$ 33,4 bilhões
Vicky Safra e família (Banco Safra): US$ 18 bilhões
Jorge Paulo Lemann e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 14,5 bilhões
Marcel Herrmann Telles (AB Inbev/3G Capital): US$ 9,8 bilhões
Carlos Sicupira (AB Inbev/3G Capital): US$ 7,9 bilhões
Crescimento e desafios
Apesar do aumento significativo, três brasileiros saíram da lista de bilionários por não atingirem mais o patamar financeiro e um deles deixou o país. A perspectiva para os próximos anos é de que o Brasil continue ampliando sua presença no ranking global, impulsionado por setores em crescimento e novos empreendedores.
A ascensão do Brasil no cenário de bilionários reafirma sua relevância econômica, mas também traz reflexões sobre a desigualdade social e os desafios para equilibrar riqueza e desenvolvimento.
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