O Brasil foi recertificado como país livre do sarampo pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) nesta terça-feira (12), após superar surtos que haviam levado à perda do status em 2019. A recertificação também inclui a eliminação da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), reconhecendo os esforços do país na erradicação dessas doenças.
O Brasil havia sido inicialmente declarado livre do sarampo em 2016, mas perdeu esse certificado após surtos graves que ocorreram entre 2018 e 2019. Durante esse período, o país registrou 10.374 casos de sarampo, com o pico ocorrido em julho de 2018, quando 3.950 pessoas foram infectadas. Desde junho de 2022, o Brasil não registra casos autóctones da doença, ou seja, todos os casos confirmados desde então foram importados de outros países.
O sarampo, uma doença altamente contagiosa e grave, pode ser prevenido por vacina. A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias, e os sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse seca, conjuntivite e mal-estar intenso. Além das complicações como pneumonia, encefalite e infecções no ouvido, o sarampo pode ser fatal, especialmente em crianças pequenas.
Apesar do Brasil ter recuperado seu status de livre da doença, as autoridades de saúde alertam que a vigilância deve continuar, e a vacinação permanece a melhor forma de prevenção. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível na rede pública para todas as pessoas de 12 meses a 59 anos. Crianças devem tomar duas doses, uma aos 12 meses e outra aos 15 meses. Adultos que não completaram o esquema vacinal durante a infância devem se vacinar de acordo com a faixa etária.
A certificação pela OPAS reforça a importância das campanhas de vacinação contínuas para garantir que o sarampo e outras doenças evitáveis não voltem a se espalhar no país.
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