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Brasil deixa Top 20 com mais crianças não vacinadas

Estudo aponta queda significativa

Escrito por Meon

15 JUL 2024 - 12H26 (Atualizada em 15 JUL 2024 - 14H20)

Comunicação Butantan

O Brasil avançou significativamente na imunização infantil em 2023, conforme revela um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Unicef e pela OMS. O país saiu do grupo das 20 nações com maior número de crianças não vacinadas. O país saiu do grupo das 20 nações com maior número de crianças não vacinadas.

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Dados da pesquisa mostram que o número de crianças sem nenhuma dose da vacina DTP1 caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Já em relação à DTP3, a redução foi de 846 mil para 257 mil no mesmo período. A vacina DTP, conhecida como pentavalente, protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Com esses avanços, o Brasil, que ocupava a sétima posição entre os países com mais crianças não imunizadas em 2021, deixou essa lista preocupante. O estudo destaca que o país registrou progressos consistentes em 14 das 16 vacinas analisadas.

Luciana Phebo, chefe de Saúde do Unicef no Brasil, enfatizou que esse progresso representa uma recuperação após anos de queda na cobertura vacinal infantil. Ela ressalta a importância de ampliar os esforços para alcançar todas as crianças que ainda não foram vacinadas, levando a imunização para além das unidades de saúde tradicionais.

Efeito da não vacinação

Uma forma prática de entender a importância da vacinação é por meio da observação de certas doenças, como o sarampo, que apresentou surtos nos últimos cinco anos.

A cobertura vacinal contra o sarampo estagnou, deixando cerca de 35 milhões de crianças sem proteção ou com proteção parcial. Em 2023, apenas 83% das crianças em todo o mundo receberam a primeira dose do imunizante. Esse patamar fica abaixo da cobertura de 95% necessária para prevenir surtos, mortes desnecessárias e alcançar as metas de eliminação do sarampo.

Nos últimos cinco anos, surtos de sarampo atingiram 103 países – onde vivem aproximadamente três quartos dos bebês do mundo. A baixa cobertura vacinal nessas regiões (80% ou menos) foi um fator importante. Por outro lado, 91 países com forte cobertura vacinal não experimentaram surtos.


Créditos: Agência Brasil


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