Brasil

Arsênio em bolo que matou família no RS estava em farinha

Três pessoas morreram; idosa e uma criança permanecem hospitalizadas

Escrito por Meon

07 JAN 2025 - 16H00

Reprodução

Um trágico incidente em Torres, no litoral do Rio Grande do Sul, chocou a comunidade local após a confirmação de que o bolo consumido por uma família durante as celebrações de Natal estava contaminado com arsênio. O Instituto Geral de Perícias (IGP) identificou a presença de 65 gramas da substância tóxica em um pacote de farinha de trigo usado no preparo da sobremesa. Três pessoas morreram, enquanto uma idosa e uma criança permanecem hospitalizadas.

Suspeitas recaem sobre nora da família

As investigações apontam para Deisy Moura dos Anjos, nora da matriarca Zeli Terezinha dos Anjos, como a principal suspeita de envenenar seis membros da própria família. Deisy está presa preventivamente no Presídio Estadual Feminino de Torres e nega as acusações, embora a polícia tenha encontrado indícios preocupantes.

Dados extraídos do celular de Deisy revelam que ela realizou mais de 100 buscas na internet relacionadas a arsênio e outros venenos nas semanas que antecederam o crime. Segundo a polícia, essas pesquisas reforçam a hipótese de que o ato foi premeditado.

Desavenças familiares de longa data

As autoridades também investigam um possível histórico de conflitos familiares que pode ter motivado o crime. Relatos indicam que a relação entre Deisy e os demais membros da família era conturbada há cerca de 20 anos, o que agora está sendo analisado como um possível elemento no caso.

Exumação pode revelar mais detalhes

Diante das suspeitas, a polícia solicitou a exumação do corpo de Paulo Luiz dos Anjos, marido de Zeli, que faleceu em setembro de 2024 com diagnóstico de infecção alimentar. A intenção é verificar se há ligação entre sua morte e a atual investigação de envenenamento.

Próximos passos

A polícia continua trabalhando para esclarecer as circunstâncias do crime e confirmar a responsabilidade de Deisy. Enquanto isso, a defesa da suspeita afirma que ela está colaborando integralmente com o inquérito.

A tragédia em Torres mobilizou não apenas as autoridades, mas também a opinião pública, que acompanha com apreensão o desenrolar desse caso complexo e doloroso.

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