A delegação dos Estados Unidos gerou indignação e debate internacional, durante uma sessão no Comitê da ONU para Refugiados (ACNUR), ao manifestar opinião agressiva sobre o grupo armado Houthis, que atua no Iêmen. O representante norte-americano declarou: “Precisamos aniquilá-los e, se preciso, aniquilar seus filhos”. A fala, que visava condenar as ações dos Houthis no conflito iemenita, foi interpretada por outras delegações como um apelo a ações extremas.
A delegação iraniana, que tradicionalmente mantém laços de apoio com os Houthis e atua como mediadora regional, reagiu de imediato. Em resposta incisiva, a representante do Irã declarou que o comentário foi “um desrespeito aos direitos do povo iemenita”, ressaltando que tal retórica contribui para o agravamento do conflito e a desumanização das vítimas civis. A controvérsia recebeu debate sobre as estratégias internacionais para lidar com o terrorismo e os impactos dessas ações nas populações afetadas.
O encontro do ACNUR, que tem como foco a proteção de refugiados e deslocados, agora se vê no centro de um acalorado debate sobre a responsabilidade dos países na promoção da paz e da segurança global.
EXPEDIENTE: Ana Cecília Magalhães Diniz | Audiovisual: Anna Pompeia
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