A ciência climática já provou que se inexiste os rios aéreos, grande parte do Brasil seria um imenso deserto. Inclusive São Paulo e o Vale do Paraíba são beneficiados por esse fenômeno. A umidade que vem da Amazonia também trouxe a fuligem das queimadas na maior floresta tropical do planeta.
Os rios voadores são correntes de ar que carregam o vapor d’agua e a umidade da região norte amazônico para a porção sul e sudeste continental. O principal rio voador do planeta, de acordo com os cientistas, é o Rio aéreo amazônico que transporta uma quantidade de água equivalente a que existe em solo.
Seu trajeto começa na floresta amazônica, que puxa as águas na atmosfera evaporadas do Oceano Atlântico. Essa umidade cai na própria floresta como forma de chuva e é reposta para os rios aéreos graças à evapotranspiração feita pela floresta.
Desse modo, a umidade segue pela floresta e é impedida de prosseguir ao encontrar a Cordilheira dos Andes. Ao bater nos Andes, o rio aéreo passa pelo Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, e também por países vizinhos do Brasil, despejando a umidade em forma de chuva nessas regiões.
Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), já se registrou 85 mil pontos de fogo somente nesse ano, o que resultou em 31 milhões de toneladas de gás carbônico. Agravando a seca em grande parte do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. A umidade relativa do ar foi mais baixa que do mais seco dos desertos do planeta.
E o que isso tem haver com São Paulo?
A ciência climática trás uma resposta simples. Se isso continuar, ou seja a intensificação das queimadas, o clima no Centro-Sul se tornara semiárido, transformando a região em uma grande deserto. Além dos problemas de saúde gerados pela falta de umidade e excesso de carbono no ar. Inclusive matando lavouras e criando a impossibilidade de vida como conhecemos em grande parte dos territórios atingidos.
As mudanças climáticas afetam a todas as partes do mundo, entretanto algumas regiões são mais afetadas que outras no planeta. Isso acende um sinal de alerta para a humanidade, provando que a necessidade de combater a crise climática é uma responsabilidade e dever de todos, principalmente dos governos de países altamente poluidores.
Maria Isabel Ferreira, 9° ano, instituto Alpha Lumen
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