A importância das áreas verdes tem se tornado uma pauta recorrente após a pandemia mundial, estudos recentes afirmam que a arborização não apenas embeleza o ambiente e a estética da cidade, mas tem o papel importante na influência na leitura do código genético e nas doenças crônicas.
Em 2020, durante a pandemia, um questionário online com 3.000 moradores de Tóquio, feita pela ESA, revelou que o contato com a natureza, seja pelo uso de espaços verdes ou por vistas verdes das janelas, estava relacionado a um aumento na autoestima, satisfação com a vida e felicidade, além de uma redução em depressão, ansiedade e solidão, comprovando um dos benefícios que a vida urbana pode tirar daarborização. Mas quais são os efeitos gerados na parte física e psíquica de uma pessoa?
Saúde mental e áreas verdes
Quando falamos dos efeitos psíquicos existe uma área da ciência que engloba impactos físicos e mentais, seu nome é Epigenética. Estudos ambientais avaliam que o contato com a natureza tem influência significativa na leitura do código genético dos seres humanos. A estrutura do DNA, não pode ser alterada em si, mas a forma como é interpretada sim, como explica Richard Francis, isso indica que as contribuições genéticas podem influenciar a vulnerabilidade ou resistência ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade após um período de estresse.
Saúde física e áreas verdes
A correlação entre a saúde física e a arborização se divide em dois pontos, exercícios físicos e doenças. Mesmo sendo opostos os dois estão diretamente interligados, um é um hábito e o outro é consequência. Entrando em um efeito dominó, onde a primeira peça é a distribuição estratégica de áreas verdes pela cidade que estimulam a realização de atividades físicas diminuindo assim os índices de doenças crônicas e cânceres, como explica a pesquisa a seguir.
Realizada por Angelis e Parehouski, para a pesquisa foram entrevistados 364 usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em que 98% das pessoas relataram que as áreas verdes em sua cidade oferecem ar puro, e ambiente saudável para a prática de atividade física. Todavia, variáveis como distância dos parques das residências é apontado como impeditivo. Portanto, pode-se observar nas pesquisas explanadas que ter áreas verdes próximas às residências é um estímulo à prática de atividades físicas.
Agora, ciente da relevância das áreas verdes na saúde mental e como a epigenética pode ser influenciada pelo contato com a natureza e o estilo de vida, sendo um fator benéfico para problemas mentais se as metodologias corretas forem utilizadas. É evidente que a arborização instalada estrategicamente nas cidades incentiva a população local a realização de exercícios físicos, que é uma das medidas preventivas para doenças crônicas, melhorando dessa forma a saúde física da população, revelando que o contato com a natureza pode ter um impacto significativo na vida dos cidadãos.
Sendo assim, é nítido que a arborização urbana é essencial para o desenvolvimento do bem-estar de seus habitantes. Além de que ambientes urbanos sustentáveis, que respeitam a interdependência entre natureza e ser humano, é um passo fundamental para construir sociedades mais justas e saudáveis.
Isabela Felix Perez da EE Maj Av José Mariotto Ferreira
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