Do chão batido, eu fui me levantar,
De onde a dor e o sofrimento não conseguem me calar.
Da senzala ao quilombo, até o amanhecer,
Resistir é o verbo, que eu aprendi a viver.
No ritmo do atabaque, meu povo sempre dançou
povo que luta com coragem, e que nunca se curvou.
pele preta é escudo, é agbara, é coroa
Carrego anos de batalha que na alma ainda ecoa
e eu ficarei de pé não importa o quanto doa
alafila e ominira, nunca buscamos a toa
enedina alves seu legado é eterno
revolução como poucas entre as linhas do caderno
pioneirismo e diferença, como calor no inverno
mente a frente do tempo, só projeto ultramoderno
escola, usina, centro universitário
mas tentam apagar a história
indo sempre no anti horário
o preconceito é a escória
que quer atrasar o legado
e hoje o grito é de esperança
de quem sempre foi vaiado
Segundo ano solta a voz
pra mostrar a importância
do que você fez por nós
trazendo a liderança
e pra mostrar que a sua conquista aqui nunca foi em vão
a gente vai voltar pra casa com o prêmio de campeão.
Victor Santos, Eduardo Carneiro e João Ferraz - 2A Ensino Médio - EE Maria Dolores Madureira
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