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Araucária, fóssil vivo de nossa região

Sua altura pode atingir até 50 metros

Escrito por Meon

03 FEV 2025 - 16H04 (Atualizada em 03 FEV 2025 - 16H11)

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As Araucárias são consideradas fosseis vivos. Elas surgiram há 250 milhões de anos na Era Mesozoica e já viveram junto com diversas espécies de dinossauros, animais e plantas já extintas, das cinco grandes extinções em massa essa arvore passou por pelo menos duas mega catástrofes e hoje ingressam no Antropoceno sob risco de extinção pois ela não está conseguindo superar o pior adversário já encontrado, o homem.

Os principais obstáculos superados pela espécie vão desde desastres climáticos extremos, o impacto do meteoro e a Era Glacial, ela ter sobrevivido a esses desastres é um grande feito, pois poucas coisas conseguiram, por isso elas deveriam ser mais valorizadas e protegidas, não desmatadas e destruídas pelo homem.

Ela é uma espécie arbórea de gimnosperma pertencente à família Araucariácea que é principalmente encontrada na região Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) do Brasil.

A Araucária pode atingir uma altura de até 50 metros e, quando adulta, apresenta uma copa que possui formato semelhante a uma taça. Seu tronco é reto e com ramificações apenas na região do topo. As folhas do tipo agulha (acículas) apresentam coloração verde-escura e não caem durante o inverno. Além disso, essa espécie detém cones, que são espécies de flores dessas plantas. O cone feminino recebe o nome de pinha, que é onde se desenvolvem as sementes.

Apresenta outros nomes populares, sendo conhecida também como pinheiro-do-paraná, Curi, pinheiro-brasileiro, pinho-do-paraná, entre outros, são muito importantes para a fauna e a flora em seus habitats naturais. Possui grande importância econômica tanto para a sua comercialização quanto para o turismo.

A madeira dessa planta possui grande qualidade e apresenta coloração marrom-arroxeada. Ela é usada principalmente para fabricar caixas, ripas, lápis, compensados, pranchas, palitos de fósforo, tábua de ressonância dos pianos, produção de papel, e os nós de pinho (segmento de galho embutido no tronco) servem como substituinte do carvão mineral.

A resina dessa árvore também é muito utilizada na indústria por fornecer alcatrão, óleos e outras substâncias, ela possui grande importância no comércio de suas sementes comestíveis e são comummente utilizadas no reflorestamento e no paisagismo.

No turismo muitas pessoas viajam para locais que tem Araucárias só para vê-las, apreciando sua beleza e a paisagem onde a mesma habita.

O pinhão é a semente das Araucárias e é muito comercializada no Brasil e em diversos países do mundo, ela tem diversos benefícios para a saúde humana, é rica em reservas energéticas e podemos encontrar amido, proteínas, lipídeos, ácidos graxos linoleico (ômega 6), oleico (ômega 9). Estes contribuem para a redução do colesterol no sangue. Por isso, podem ajudar na prevenção de diversos problemas e doenças.

Essa espécie vive cerca de 200 anos, sendo que a produção de sementes se inicia após o vigésimo ano em habitat natural. Essa árvore nativa do Brasil foi, por muitos anos, alvo da exploração indiscriminada e, por isso, hoje é considerada uma espécie ameaçada de extinção.

 Felipe Idesti - 1° ano EM do Alpha Lumen

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Araucárias


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