A fim de aprofundar conhecimentos geopolíticos e sociais de seus alunos e promover um maior desenvolvimento de suas habilidades oratórias, professores por todo o mundo - inclusive no Brasil - , estão incluindo simulações da ONU como eventos obrigatórios e de suma importância em suas grades escolares. Você sabe como funciona essa simulação?
Criada em 1945, a Organização das Nações Unidas representa internacionalmente a maior instituição responsável por mediar conflitos, proteger os direitos humanos e manter a paz no mundo. Assim, espera-se que tal organização chame a atenção de todos, envolvidos no desenvolvimento e resolução das problemáticas atuais. Desta forma, muitas escolas têm promovido eventos simulatórios, visando o estudo e a discussão de tais problemáticas. O evento funciona da seguinte forma:
Cada aluno torna-se representante de um Estado, respondendo pelo mesmo durante toda a reunião do comitê em que estiver inserido. Desta forma, para defender o posicionamento de seu Estado, que por muitas vezes é diferente do posicionamento pessoal do participante, o aluno estuda sobre as questões reais enfrentadas por seus respectivos países. Além de aspectos básicos, como sistema econômico, segurança, localização, história e cultura.
Ao se envolver em discussões mediadas, os delegados desenvolvem também sua oratória, confiança e capacidade de negociação. Os temas abordados nos comitês são definidos de acordo com os assuntos debatidos pela própria ONU, tornando a simulação mais realística e a discussão atual. Ao final do evento, soluções devem ser propostas e discutidas por cada Estado do comitê, buscando a melhoria das questões internacionais tratadas.
Como exemplo na região, o colégio Juarez Wanderley Embraer também promove uma simulação da ONU entre seus alunos, a Simula Jovem ONU, sendo este um dos principais motivos do ingresso de diversos alunos na escola.
“Foi muito legal. No começo, a gente imagina que não vai conseguir, principalmente por estar na primeira série e não ter muita confiança, mas todo mundo é muito acolhedor. Eles (participantes e professores) estimulam muito o nosso debate e desenvolvimento, e no final da primeira sessão já fica um clima de entrosamento com as questões discutidas”. Comentou Carolina Motta Quadros, aluna da segunda série do colégio Embraer que participou da edição remota do SJONU de 2020.
“Foi super legal, amei! Foi uma experiência muito construtiva e eu pude aprender bastante sobre vários assuntos, além do meu próprio comitê”. Declaração de Ana Clara Borges Nunes, também aluna da segunda série do colégio Embraer.
Com supervisão de Giovana Colela, jornalista do Meon Jovem.
Distribuição das cadeiras gera conflito
Os delegados tentam conciliar uma distribuição que satisfaça todos os países
Comissão de Direitos Humanos cria projetos de investimento procurando findar o trabalho análogo à escravidão
Documento formulado pelas delegações busca melhorar a condição de imigrantes e todos cidadãos em situações ruins de trabalho
As hegemonias são rotativas
Fala polêmica da França indica que os métodos de escolha para os membros do p5 possa ser arbitrária
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.