Por Felipe Bellini Paiva Em Alunos Atualizada em 13 AGO 2020 - 09H14

Como as regras do futebol mudaram ao longo dos anos

Relembre a trajetória do esporte mais praticado do mundo, desde a primeira regra criada em 1886, até a mais nova, estipulada em 2020

Não há uma data precisa para o surgimento do esporte mais praticado do mundo, o futebol, porém sabe-se que no dia 26 de outubro de 1863, durante uma reunião em Londres, foi criada a Federação Inglesa de Futebol, Football Association em inglês, e o regulamento original do futebol moderno.

O órgão que cria as regras do futebol é a International Football Association Board (IFAB). Desde quando ele foi criado, várias regras foram modificadas ou inseridas na modalidade.

A IFAB tem como integrantes apenas as quatro primeiras federações de futebol criadas e a FIFA (que só foi fundada em 1904). São elas: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

A associação foi criada no dia 6 de dezembro de 1886, com 13 regras básicas e genéricas; atualmente, são 18.

Confira todas as regras:

1866: ano em que o impedimento foi criado e os lançamentos foram legalizados, porém, com uma condição: deveria ter três adversários entre quem fosse receber a bola e o gol. Foi também nesse ano que pegar a bola com as mãos passou a ser proibido.

1871: foi permitido que apenas um jogador tocasse a bola com as mãos: o goleiro, que ainda não existia. Já no ano seguinte (1872), houve outra mudança; o goleiro fica limitado à sua área, ou seja, só pode tocar na bola com as mãos dentro da grande área. Ano em que também surgiu os escanteios.

1874: ano em que os árbitros passam a existir, um em cada campo, para tomar as decisões necessárias (se foi escanteio ou tiro de meta, se foi lateral ou não, entre outros). Antes disso, eram os capitães dos times que tomavam essas decisões. Ainda há a mudança de campo após o intervalo - o que acontecia a cada gol.

1891: os pênaltis passam a existir e podem ser cobrados de qualquer lugar do campo, desde que a 12 jardas do gol; um novo árbitro também é colocado dentro de campo.

1892: surgiram os acréscimos, que foram criados por conta de um goleiro que chutou a bola para fora depois da marcação de um pênalti e, quando a bola foi devolvida, o tempo já havia terminado.

1895: os laterais passam a ser dos oponentes do time que tocou na bola por último; antes, o lateral era do time que pegasse antes a bola.

1912: o goleiro só pode ficar dentro de sua área e passa a usar roupas diferentes de seus companheiros.

1924: gols de escanteio passam a valer. O primeiro gol assim foi marcado pela Argentina em cima do Uruguai, atual campeã olímpica e, consequentemente, esse tipo de gol foi nomeado “olímpico”.

1925: a regra do impedimento muda; passam a ser dois jogadores entre o que recebe o passe e o gol.

1958: os técnicos podem fazer apenas uma substituição, e por lesão.

1970: a Copa de 70 (além do tri da seleção brasileira) ficou marcada pelo surgimento dos cartões amarelo e vermelho, criados por Keen Aston, chefe de arbitragem dessa copa, que se inspirou nos semáforos. Antes, as advertências e expulsões eram verbais. Os pênaltis decidem jogos eliminatórios que terminavam empatados e, nesse ano, também puderam fazer duas substituições, por qualquer motivo.

1992: passou a ter a proibição do recuo intencional de bola com os pés para os goleiros.

1993: uma mudança bastante polêmica; o gol de ouro significava o fim da partida durante a prorrogação, caso a primeira equipe marcasse, ou seja, se houvesse um gol, a partida acabava e a equipe ganhava; essa regra foi abolida em 2004.

1995: pode-se fazer mais uma substituição, agora são três.

2012: acabando com a polêmica se a bola entrou ou não, um microchip foi inserido na bola para ver se ela passou ou não da linha do gol. A Copa do Mundo de 2014 estreou essa tecnologia. Detalhe: essa modernidade só vale para as competições da FIFA.

2016: a IFAB aprovou o uso do árbitro de vídeo (VAR) em junho de 2016, e a liga da Austrália já estreou em agosto desse mesmo ano. Na série A do Brasileirão, o VAR só estreou em 2019, e na Copa do Brasil, a partir das quartas de final de 2018. A primeira Copa a ter essa tecnologia foi a de 2018 e, até hoje, as decisões que os árbitros tomam a partir dessa tecnologia são bem polêmicas.

2018: a quarta substituição só foi introduzida em 2018 (também ocorreu na Copa), porém, apenas permitida durante a prorrogação.

2020: a FIFA oficializou a permissão para os campeonatos adotarem as cinco substituições, até o fim deste ano, opcionalmente. O jogo só pode ser parado três vezes para serem realizadas as substituições e o intervalo não conta como uma.

Com supervisão de Nicole Almeida.

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Escrito por:
Felipe Bellini Paiva- 7º ano - Colégio Luce Prima (Arquivo Pessoal )
Felipe Bellini Paiva

Aluno do 7º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Luce Prima, em São José dos Campos

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