Alunos

Caminhos para Combater o Racismo no Brasil

Confira mais um texto participante do Meon Jovem

Anna Eduarda  foto

Escrito por Anna Eduarda Marques

22 JUN 2023 - 15H32

Divulgação

Falar de racismo se tornou “comum” e até naturalizado pelas pessoas de todo o mundo. Essa discriminação citada se originou na Europa e, no território brasileiro, seu despontar se deu no período escravocrata (quando o Brasil começou seu processo de colonização), em meados de 1500, com a chegada dos portugueses, perdurando até os dias de hoje, de maneira estrutural. Esse processo trouxe consigo a mestiçagem, anos mais tarde, ocasionando impactos irreversíveis e que vem assolando a comunidade negra.

A mestiçagem é tratada pelo sociólogo Gilberto Freyre como um meio de “apagar” aquilo que um dia o racismo foi, trazendo a ideia de que a miscigenação é sinônimo de tolerância, porém, é inegável que a mestiçagem remeta a uma falsa democracia racial, onde apresenta o Brasil com a mistura de raças e cultura fazendo com que as pessoas olhem para ele como o país da inclusão e que não é favorável a desigualdades. Desse modo, compreende-se que: “onde há harmonia não há conflito”, sub entendendo-se que os pretos têm sua luta ganha. Todavia, a realidade foge desse contexto.

Consequentemente, o mestiço é o negro branco e isso o torna mais branco que um negro de cor retinta, tornando-o com mais privilégios dentro de uma sociedade marcada por um estereótipo racista e opressor. O embranquecimento de décadas atrás promove ainda efeitos, seja na economia, seja em um meio institucional; o preto vai sofrer da mancha da escravidão que foi deixada na Nação brasileira.

Em resumo, a luta pelos direitos e recuperação de identidade se discute como forma de radicalizar ideais impostos a esse coletivo. Angela Davis traz a seguinte afirmativa: “Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”. Com isto em mente, para desmistificar qualquer forma ou ato de discriminação os Deputados vigentes do Estado devem criar leis para proteger os direitos civis da população negra e sua integridade, sendo uma delas as cotas raciais, que são um meio de representa-los e trazer mais benefícios e visibilidade aos mesmos.

Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.




Escrito por:
Anna Eduarda  foto
Anna Eduarda Marques

3° ano do Ensino Médio - EEEMI Professora Maria Dolores Veríssimo Madureira - SJC

1 Comentário

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Exclusivo | Comissão Pré-Julgadora

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Meon, em Alunos

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.