Ver uma baleia-jubarte saltar do mar, com toneladas de beleza e rompendo a superfície do oceano a poucos metros da embarcação, é uma daquelas experiências que marcam a vida de qualquer pessoa para sempre. Um verdadeiro espetáculo da natureza vivenciado diante dos olhos — assim é o inverno em Ilhabela, quando as gigantes do oceano transformam o arquipélago em palco de uma das cenas mais impressionantes do planeta.
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Entre o final de maio e meados de agosto, as águas ao redor da ilha recebem visitantes muito especiais: baleias e golfinhos que encantam moradores e turistas. Junho e julho marcam o auge dessa temporada, que a cada ano atrai mais pessoas em busca de experiências inesquecíveis no oceano.
O turismo de observação de cetáceos tem crescido no Brasil, e Ilhabela desponta como um dos principais destinos dessa modalidade. Além de suas belezas naturais, o arquipélago se destaca pelas ações de conservação ambiental e práticas sustentáveis, sendo referência nacional em ecoturismo.
A protagonista da temporada é a baleia-jubarte, famosa por seus saltos acrobáticos e pela longa migração desde a Antártida até o litoral brasileiro.
Outras espécies também podem ser avistadas, como a baleia-tropical (Bryde), residente da região, além de golfinhos-nariz-de-garrafa, golfinhos-pintados-do-Atlântico, toninhas e até orcas. Raias-manta, tubarões-baleia e aves pelágicas completam o cenário.
A cidade estruturou uma abordagem responsável para essa nova vocação turística. Em parceria com projetos e institutos ambientais, promove ações que unem turismo, ciência e educação ambiental, beneficiando moradores, visitantes e a fauna marinha.
“Consideramos o turismo de observação uma importante ferramenta de sensibilização e informação e, consequentemente, de conservação das espécies marinhas. Quem vê uma baleia nunca esquece, e entender a importância delas para o nosso planeta é essencial para que possamos proteger o ecossistema marinho como um todo”, comenta Rafaela Souza, bióloga e coordenadora da base do Instituto Baleia Jubarte no Litoral Norte de São Paulo.
Ilhabela abriga ainda uma base do Instituto, com exposições interativas e informativas, fortalecendo o vínculo entre comunidade e vida marinha.
“O turismo de observação de cetáceos movimenta a economia local durante o inverno, promove a conscientização ambiental e reforça nossa identidade como um destino comprometido com a preservação marinha. É uma atividade que beneficia a cidade como um todo”, afirma o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci.
Com biodiversidade rica, infraestrutura adequada e ações consistentes de conservação, Ilhabela se firma como um dos principais polos brasileiros de observação de cetáceos, oferecendo uma vivência única de conexão com o oceano.
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