Ruínas da Ilha Anchieta são restauradas em Ubatuba

A Ilha Anchieta, em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, está passando por um processo de restauração das ruínas do antigo presídio de segurança máxima que funcionou no local e foi cenário de uma das mais violentas rebeliões de presos políticos em 1952.

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As obras, que começaram no início deste ano, são conduzidas pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

O projeto, que conta com um investimento de quase R$ 5 milhões, envolve a contenção, conservação e restauração das ruínas do Parque Estadual Ilha Anchieta (PEIA). As intervenções incluem limpeza, tratamento de estruturas danificadas, aplicação de resinas e argamassas, e a restauração de pisos e ladrilhos. A conclusão das obras está prevista para fevereiro de 2025.

De acordo com Rodrigo Levkovicz, diretor da Fundação Florestal, "é um trabalho fundamental para a preservação desse patrimônio histórico tão importante e um primeiro passo para que o espaço possa receber cada vez mais visitantes de forma segura". No momento, a visitação às ruínas dos oito pavilhões do presídio está suspensa, devendo ser retomada com visitas guiadas após a finalização das obras.

Sobre o Parque Estadual Ilha Anchieta

Criado em 1977, o PE Ilha Anchieta protege a segunda maior ilha do Litoral Norte de São Paulo, com 828 hectares de Mata Atlântica, trilhas e mirantes. A ilha, situada a 8 km do continente, é um dos principais destinos de ecoturismo da região, oferecendo praias de águas cristalinas, trilhas terrestres e subaquáticas, além de mirantes com vistas deslumbrantes.

Para acessar o parque, os visitantes devem utilizar lanchas ou escunas, com saídas de diversos pontos em Ubatuba, como o Píer do Saco da Ribeira e as praias do Perequê Mirim, Itaguá, Enseada e Lázaro. A entrada no parque inclui uma taxa ambiental, e os ingressos podem ser adquiridos online clicando aqui.