O estudo referente ao mês de Janeiro de 2024, realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), compara os dados dos mercados de venda e locação de residências no Vale do Paraíba e região com os números de dezembro de 2023.
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O levantamento abrangeu 43 imobiliárias nas cidades de Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Ilhabela, Jacareí, Pindamonhangaba, São José dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
Os resultados indicaram uma queda de 41,71% nas vendas e uma diminuição de 12,30% no volume de novos contratos de locação assinados durante o período analisado.
José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP, interpretou os números como não alarmantes, destacando a robustez da região e prevendo impactos positivos com os investimentos federais planejados. O financiamento de R$ 500 milhões do BNDES para a Embraer foi citado como exemplo, promovendo inovações, empregos e estimulando o mercado imobiliário.
Vendas:
Casas: 30,8%; Apartamentos: 69,2%
Locações:
Casas: 64,9%; Apartamentos: 35,1%
Vendas em Janeiro:
As casas vendidas apresentaram uma média de valores até R$ 350 mil, predominantemente de 3 dormitórios e área útil de 50 a 100 m². Os apartamentos, com valores médios até R$ 350 mil, eram em sua maioria de 2 dormitórios, com área útil de 50 a 100 m².
Quanto à localização, 40% das propriedades vendidas estavam na periferia, 33,3% nas regiões centrais e 26,7% em áreas nobres. Quanto às modalidades de venda, 42,4% foram financiadas pela CAIXA, 15,3% por outros bancos, 16,9% diretamente pelos proprietários, 22% à vista ou por consórcios, e 3,4% por outras formas.
Locações em Janeiro:
A faixa de preço de locação preferida para casas ficou até R$ 1.750,00, para imóveis de 3 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil. Apartamentos tiveram uma faixa de até R$ 1.250,00, com 2 dormitórios e área útil de 50 a 100 m².
A garantia locatícia mais escolhida foi o depósito caução. Os inquilinos preferiram imóveis na periferia (50,9%), região central (20,8%) e bairros nobres (28,3%). Dos que encerraram contratos, 40,4% não informaram a razão, 40,4% optaram por aluguéis mais acessíveis, e 19,1% para aluguéis mais caros.
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