Fase Vermelha, o coronavírus resiste em nos deixar
O governador João Doria (PSDB) anunciou na última sexta-feira o rebaixamento da RMVale e outras cinco regiões do estado para a Fase Vermelha do Plano São Paulo, além da manutenção de restrições mais pesadas no programa de retomada gradual das atividades econômicas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A medida, que passou a vigorar a partir desta semana, permite o funcionamento apenas das atividades consideradas essenciais, como farmácias, supermercados e padarias. Com a reclassificação, a terceira em apenas 15 dias, o estado passou a ter sete regiões na Fase Vermelha. O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth, já havia retrocedido a cidade à Fase Vermelha na semana passada, tendo como base o significativo aumento da utilização dos leitos de unidade de terapia intensiva nos hospitais públicos e particulares da cidade.
Além da RMVale foram rebaixadas as regiões de Bauru e Marília, de Barretos, Franca, Presidente Prudente e Sorocaba. As outras 10 regiões estão na Fase Laranja. Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Grande São Paulo e São João da Boa Vista foram rebaixadas da Fase Amarela. Já Araçatuba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Registro e São José do Rio Preto já haviam sido reclassificadas e permaneceram sem alteração.
O que podemos fazer? Em verdade, o retrocesso traz um sentimento de frustração e tenta diminuir a esperança da retomada da economia neste início de 2021. Soma-se à insegurança a decisão do fechamento da Ford no país e as negociações com as categorias de trabalhadores das áreas afetadas diretamente pelo novo decreto estadual como o comércio em geral. A vacina, enfim compreendida pelo Governo Federal como decisão acertada para tentar conter a doença no país e estabilizar a economia, começa a chegar aos municípios, em um primeiro momento para profissionais na linha de frente no atendimento à saúde e para a terceira idade, em especial para abrigados em centros de vivência e em condição de asilamento.
O mês de janeiro chega ao fim e nós do Grupo Meon de Comunicação temos a consciência de que precisamos pensar de forma coletiva para que a doença seja vencida e que a vacina da esperança faça efeito em todas as nuances e práticas necessárias para nosso novo normal.
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Por Redação, em Jornal
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