Editorial: Algumas cartas do baralho
O xadrez político para a disputa ao Planalto começa a apresentar suas peças. Além do presidente Jair Bolsonaro, quase ao altar com o PL de Valdemar, do ex-presidente Lula em flerte institucional com todos, inclusive Geraldo Alckmin, de Ciro Gomes, que acredita que agora vai, além do governador de São Paulo que tenta vencer as prévias, mesmo que de forma “apertada, tipo de calça jeans que gosta, e o jovem plural Eduardo Leite, entra no jogo o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. Em uma triunfal repatriação, o causídico que estava morando em Washington, assume o posto de candidato do PODEMOS, da brilhante Renata Abreu, que consegue a proeza de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
O que esperar? Como dizia Tancredo: “A política é como uma nuvem”, ou seja, hoje tá assim, amanhã tá diferente”. Moro pode virar tempestade, chuva fina ou simplesmente afinar e tentar o foro que tanto combatia em uma cadeira de Senador da República, por algum estado refratário de seus feitos. Por enquanto, a lá convenção americana, assume a posição de candidato à Presidência.
No cenário estadual em São Paulo, Alckmin tenta operar, embora como sempre se apresentou é um exímio anestesista. Rodrigo Garcia já assumiu o estado, de fato e quase de direito, em um jogo que ao invés de xadrez, parece mais gamão, visto o caminho unidimensional, no qual os adversários estão movendo suas peças em sentidos contrários. Sentindo preguiça e copiando outra frase de efeito, ou melhor um ditado popular: Quem viver verá!
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