Esporte

Morre Wlamir Marques, ícone do basquete brasileiro, aos 87 anos

Ex-jogador conquistou duas medalhas olímpicas e dois mundiais

Escrito por Meon

18 MAR 2025 - 14H47

Reprodução

Morreu nesta terça-feira (18) Wlamir Marques, aos 87 anos, um dos maiores nomes da história do basquete nacional, após ficar um período internado na UTI de um hospital particular em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada.

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Natural de São Vicente, São Paulo, Wlamir Marques nasceu em 16 de julho de 1937 e é considerado um dos maiores atletas do basquete nacional, fazendo parte da geração de ouro do esporte do Brasil.

Em suas redes sociais, a Confederação Brasileira de Futebol exaltou o legado de Wlamir Marques para o esporte nacional em postagem nesta terça.

“Wlamir Marques, o Diabo Loiro ou o Disco Voador, será eternamente lembrado não apenas por suas vitórias e medalhas, mas também pela sua ética, garra e espírito de equipe. Sua dedicação ao esporte inspirou gerações de atletas e ficará gravada na memória de todos os que tiveram o privilégio de testemunhar sua carreira.”

O Corinthians também lamentou a morte de seu ídolo e enalteceu sua passagem histórica pelo Parque São Jorge. Além de atleta, Wlamir também treinou o time de basquete do Timão.

Carreira de Wlamir Marques

Conhecido como Diabo Loiro e Disco Voador, ele defendeu o Corinthians durante 10 anos, entre 1962 e 1972, onde se tornou multicampeão: três sul-americanos de clubes, três Brasileiros e cinco paulistas.

Após se aposentar das quadras como jogador, Wlamir treinou os times masculino e feminino do Corinthians e levantou o caneco do Paulista nas duas modalidades.

Em 2013, Wlamir teve sua idolatria eternizada no Corinthians ao ter seu busto inaugurado no Parque São Jorge. Três anos depois, Wlamir teve seu nome batizando o ginásio principal, que passou a se chamar Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques.

Pela Seleção Brasileira, Wlamir atuou ao lado de nomes de peso, como Ubiratan, Algodão e Amaury Pasos, e conquistou duas medalhas de bronze, nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, e Tóquio, em 1964. Ele também foi bicampeão mundial em 1959 e 1963, além de conquistas sul-americanas.

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O Diabo Loiro entrou para o Hall da Fama do basquete mundial em 2023, sendo o quarto brasileiro a conquistar esta honraria. Na época, Wlamir se emocionou com a homenagem:

"É quase uma comemoração póstuma da Fiba. Estão fazendo 50 anos que parei de jogar. Mas fiquei muito emocionado. É uma emoção que me faltava. Tenho o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil, fora as outras homenagens. E essa é muito importante. O tempo vai passando e vão esquecendo".

Wlamir também fez carreira como comentarista esportivo e trabalhou na Rede Globo, Rede Manchete e, mais recentemente, na ESPN Brasil.

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