Ednaldo Rodrigues foi reeleito, nesta segunda-feira (24), para o cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com mandato até 2030. O dirigente de 71 anos foi o único nome na disputa e obteve a totalidade dos votos: 141 no total, com o respaldo das 27 federações e dos 40 clubes das Séries A e B.
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Em seu pronunciamento, Ednaldo não escondeu a emoção e fez questão de destacar a superação das tentativas de desestabilização de sua reeleição. "Resistimos ao golpe e conquistamos a vitória. Esta é a vitória da democracia, da autonomia das instituições e do diálogo", afirmou, ressaltando ainda a transparência do processo eleitoral, que contou com a supervisão da FIFA para garantir sua legitimidade.
Embora o ex-jogador Ronaldo Fenômeno tenha sido cotado como uma possível ameaça à reeleição de Ednaldo, ele anunciou sua desistência logo antes da votação. Ronaldo criticou a falta de abertura ao diálogo por parte das federações e afirmou que seu projeto de gestão não encontrou respaldo. Em contrapartida, a Federação Paulista de Futebol foi a única a abrir suas portas para o ex-jogador, mas, ao final, também apoiou a continuidade de Ednaldo no cargo.
O novo mandato de Ednaldo terá início em março de 2026, e ele contará com um novo time de vice-presidentes. A reeleição chega após um longo período de disputas jurídicas, com um processo que questionava a validade das regras eleitorais da CBF. Porém, em fevereiro deste ano, a ação foi extinta pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, fortalecendo a posição de Ednaldo.
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Nos últimos meses, o presidente reeleito se dedicou a articular apoio nos bastidores, realizando encontros com líderes das ligas nacionais e promovendo ajustes no comando da arbitragem, uma das áreas mais criticadas dentro do futebol brasileiro. Além disso, Ednaldo reafirmou seu compromisso com a criação de uma liga unificada, mostrando disposição para avançar com essa agenda.
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