Rostos conhecidos ganham destaque entre troncos e galhos pelas ruas de Campos do Jordão. A cidade mais alta do Brasil se transforma em uma grande galeria a céu aberto com a exposição “Floresta de Retratos”, do fotógrafo Márcio Scavone. A mostra, que já teve estreia no Palácio da Boa Vista, agora se espalha por pontos emblemáticos como o Parque Bambuí, Capivari, Abernéssia e Jaguaribe, exibindo 150 retratos de moradores impressos em tecido de algodão e integrados ao cenário natural da cidade.
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Criada em 2024 como parte das comemorações pelos 150 anos de Campos do Jordão, a exposição propõe uma imersão poética entre pessoas e paisagem. Os retratos foram feitos no estúdio do próprio artista na cidade, com um cuidado estético que vai além da técnica: cada imagem foi pensada para dialogar com a natureza ao seu redor. Scavone desenvolveu fundos com textura de árvore e também fotografou 150 troncos locais, buscando a harmonia visual entre o retratado e o local da instalação.
“A ideia sempre foi unir ser humano e natureza em um mesmo plano”, explica Scavone. “Existe uma poesia visual nesse encontro entre o retrato e a paisagem de Campos do Jordão. A ‘Floresta de Retratos’ quer mostrar a beleza dessa integração, em que cada pessoa se vê parte da cidade, se reconhece nas árvores, nas ruas, no ambiente. É um convite ao olhar e ao reconhecimento de quem vive aqui”.
Além da proposta artística, a iniciativa também reforça o papel de Campos do Jordão como um polo cultural e turístico. Para Sidney Isidro, presidente do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), a exposição amplia o alcance da arte e fortalece o vínculo da população com a cidade. “É significativo ver uma exposição romper os limites dos museus e ocupar as ruas e avenidas da cidade. Isso transforma a relação das pessoas com a arte e com o território”, afirma. “Valorizar o trabalho do Scavone é valorizar também o papel da cidade como lugar de criação e pertencimento”.
Ao caminhar pelas alamedas de Campos, os visitantes não encontram apenas árvores – encontram histórias, rostos e memórias que compõem o tecido humano da cidade. A “Floresta de Retratos” permanece em exibição por tempo indeterminado, convidando moradores e turistas a um encontro inesperado entre arte, identidade e natureza.
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