Colecionador joseense reúne 200 brinquedos das décadas de 70, 80 e 90

Houve um tempo, talvez você se lembre, em que a brincadeira era na rua. A bicicleta, e não o smartphone, reinava absoluta nos sonhos de consumo da criançada. Jogos de tabuleiro ainda venciam a disputa de atenção contra os incipientes videogames.

O tempo passou. A tecnologia evoluiu, os hábitos familiares mudaram e a infância ganhou outro aspecto. Mesmo assim, ainda há quem busque, nas décadas que já se foram, a inspiração para manter acessas as sensações da infância.

Em São José dos Campos, o profissional de marketing Erik Rodrigo mantém uma coleção com mais de 200 brinquedos das décadas de 1970, 1980 e 1990. Todos eles estão em excelente estado e funcionam perfeitamente.

A obsessão pelos itens das épocas de ouro da infância começou há pouco mais de dois anos, quando Rodrigo percebeu que ainda há um mercado para compra de bonecos, games, e jogos daquele período.

"Quando vi já estava envolvido com a prática, buscando novas peças, negociando os preços. Existem ainda muitas pessoas interessadas e o mercado para esses brinquedos é enorme. Pra mim, que sempre gostei da cultura dessas décadas, é como um parque de diversões", explica.

Raridades
No acervo, destaque para alguns brinquedos que são verdadeiras raridades. Um autorama da década de 1970, que traz nada menos do que Emerson Fittipaldi como garoto propaganda, é uma das estrelas da coleção. Assim como todo os outros, o brinquedo funciona e é um dos xodós do colecionador.

A tecnologia da época também marca presença entre os brinquedos de Rodrigo. Um Atari e alguns de seus jogos icônicos fazem parte do acervo.

"Mas como jogar em uma dessas televisões HD seria muito sem graça, também fui atrás de uma TV de tubo, daquelas bastante antigas. E é nela que plugamos o game", explica.

Exposições
Com tantas peças para mostrar, o joseense é frequentemente solicitado para expor sua coleção de brinquedos. É nessa hora que o trabalho de ir atrás de tantas peças faz todo o sentido para o colecionador.

"As pessoas se emocionam lembrando de alguns brinquedos que já tinham até se esquecido que foram tão importante para a vida delas. Alguns trazem os filhos para mostrar como era a infância no tempo deles. É muito gratificante ver as crianças de atualmente descobrindo os brinquedos daquela época", conclui.