Por Meon Em Opinião

O perigo iminente da Febre Amarela

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O planeta passa por uma crise ambiental e os seres humanos acham que os únicos fatores causadores e alimentadores dessa crise são oriundos apenas no meio ambiente (ambiente construído), com tendência de não afetarem diretamente os humanos. É um grave erro, já que existem inúmeras doenças que são transmitidas através de problemas ambientais. Enfermidades diferentes, transmitidas por vetores diferentes, fazem parte do cotidiano do planeta.

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As mudanças climáticas causadas pela poluição podem agravar alguma condição médica, a poluição dos rios e corpos d’água alimenta um ninho de doenças que são passadas às pessoas. A poluição dos solos pode gerar complicações na produção dos alimentos que podem ser consumidos e poluir águas subterrâneas e aquíferos. Atualmente o mundo tem o capitalismo como principal modelo econômico.

Os produtos cada dia mais novos e sofisticados e propagandas midiáticas estão atraindo novos consumidores, que compram e gastam sempre mais. Um dos principais problemas é o que se fazer com as sobras e com os produtos antigos e indesejáveis que são transformados em lixo. São problemas causados pelos resíduos (lixo): - A atração de micro-organismos que decompõe o material encontrado no lixo e de outros animais, como ratos, urubus e insetos que são vetores de várias doenças, como leptospirose, diarreia, cólera, esquistossomose, febre amarela, dengue, zica, etc.

A instrução em saúde pública e ambiental torna-se fundamental para uma sustentabilidade no controle de vetores e de reservatórios de doenças transmissíveis. Para a população, a falta de saneamento ambiental e de políticas públicas sérias, geram reflexos econômicos. A coleta seletiva e a destinação final adequada dos resíduos sólidos constituem ações fundamentais para um controle de vetores.

O Saneamento Ambiental e em Saúde abrangem o saneamento da habitação, dos alimentos, dos locais de trabalho e recreação, no processo de planejamento territorial, em situações de emergência, etc. Muitas doenças, principalmente as transmitidas por vetores, são norteadas por variáveis ambientais como temperatura, umidade, padrões de uso do solo e de vegetação. As transmitidas por vetores constituem, hoje, importante causa de morbidade e mortalidade no Brasil.

O ciclo de vida dos elementos vetoriais, bem como dos reservatórios e hospedeiros que constituem uma cadeia de transmissão das doenças, estão grandemente relacionados à dinâmica ambiental dos ecossistemas onde estes vivem. A dengue (Aedes Aegypti) é sem dúvida a principal doença reemergente nos países tropicais e subtropicais. Demais doenças, como a febre amarela são transmitidas por carrapato e inúmeras arboviroses, têm variável importância sanitária nos diferentes países da América do Sul, principalmente no nosso país.

O aquecimento global tem contribuído de forma considerável para uma extrema preocupação sobre a possível expansão da área atual de incidência de algumas doenças transmitidas por insetos, notadamente a FEBRE AMARELA. Porém, devemos levar em consideração que são múltiplos os fatores que influenciam a dinâmica das doenças transmitidas por vetores, além dos fatores ambientais (vegetação, clima, hidrologia), como os sócio-demográficos (migrações e densidade populacional), além dos biológicos (ciclo vital dos insetos vetores de agentes infecciosos) que devemos tratar seriamente como parte estratégica (Guerra Biológica) e dos médico-sociais (estado imunológico da população, efetividade dos sistemas locais de saúde e dos programas específicos de controle de doenças, etc.). Como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados na zona de mata e que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas.

Quando eles são infectados e chegam a morrer, isso indica que existe a circulação do vírus no local, mas eles não podem transmitir a doença para humanos. Para a ampliação da capacidade dos setores da saúde e ambiental para o controle das doenças transmissíveis vetorialmente, é necessário desenvolver e disseminar novos instrumentos, equipamentos e pesquisadores para a prática da vigilância ambiental, incorporando os aspectos do ambiente construído, identificadores de riscos, métodos automáticos e semi-automáticos, que permitam a detecção de surtos e o seu acompanhamento no espaço e no tempo, principalmente pelas diversidades territoriais do BRASIL, para efetivar medidas de desenvolvimento e melhorias das condições de vida da nossa população, em um espaço temporal bem próximo. ”Instruir as pessoas, faz crescer um país”.

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