Por Meon Em Opinião

Atendimento público, sinal dos tempos ou desrespeito...

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Todo cidadão que precisa e recorre aos serviços públicos devem se precaver com uma boa dose de paciência caso queira evitar dissabores, os quais mexem com o metabolismo e aciona o dispositivo da ligação direta com o nebuloso estresse.

Referimos-nos, só para citar um exemplo, aos serviços bancários em que pese os benefícios provenientes da extensão do atendimento de alguns serviços pelas casas lotéricas e até farmácias. O que questionamos é a falta de sensibilidade de alguns funcionários que parecem não estar nem aí com aqueles que vão até os bancos. Se ali estão é porque precisam e não para brincar ou fazer turismo.

O descaso com o cliente/cidadão é tanto que alguns preferem ir embora para casa e se possível retornar em outra ocasião. E se as transações forem necessárias naquele dia, como vencimentos que vão ocasionar juros, correção e outros imprevistos? Nossa checagem desses problemas se deveu em detrimento de algumas reclamações de amigos, algumas que até duvidávamos, mas eram reais. "Queimamos a língua" por não acreditar nos relatos que chegaram até nós.

Em uma agência bancária situada na Avenida Andrômeda, região Sul de São José dos Campos em uma hora que ali ficamos flagramos duas situações que corroboram com as reclamações. Na primeira, havia uma fila de espera (14 pessoas) para atendimento no setor de abertura de contas. Seis confortáveis mesas, com impressoras e computadores. Porem o atendimento era feito somente por duas pessoas.

Durante 50 minutos ninguém ocupou as outras quatro cadeiras e nenhuma alma viva da referida agência se preocupou em saber se os clientes ali à espera estavam bem ou se desculpassem pelo atraso.

Segundo um dos idosos ali presente, aquela demora não se justificava, pois, além da lentidão no atendimento os dois funcionários passavam mais tempo falando ao celular do que no atendimento em si."Parece que estão fazendo isso por que têm raiva de nós, mas vim aqui somente para pedir uma informação sobre os juros de minha caderneta de poupança", disse uma aposentada. Já outro cliente que diz ser correntista daquele banco há quase 20 anos, disse que se acostumou com essa rotina de esperar.

"São jovens que não se imaginam em nossa situação um dia. Se assim o fizessem, pelo menos nos ajudariam com um sorriso, uma satisfação, mínima que fosse sobre o por quê da demora. Quem sabe um dia os aposentados ou simplesmente os mais idosos terão um tratamento diferenciado, pelo menos na questão de atendimento nos bancos" desabafou um jovem senhor idoso já com os cabelos brancos e sinais de uma vivência digna.

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