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Menopausa: fique por dentro dos mitos e verdades

Diminui a libido? Reposição hormonal é recomendável? Tire essas e outras dúvidas

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Cada mulher reage de uma maneira

Divulgação


Alterações de humor, cansaço, ondas de calor, suor noturno e outros sintomas podem tornar a menopausa uma das fases mais difíceis na vida de uma mulher. Entretanto, é preciso entender que a menopausa não é uma doença, e sim um fenômeno natural da vida, como a puberdade e a adolescência. Cada mulher reage de uma maneira a esse período, algumas com sintomas muito incômodos e outras que passam por essa etapa sem muitos desconfortos.
Com sintomas mais acentuados ou não, esta é uma fase de transição muito complexa e importante no universo feminino. Impregnada por uma carga hormonal e emocional grande, a menopausa traz lá suas complicações e angústias para a vida da mulher.
Essas mudanças podem influenciar negativamente as atividades diárias. Mas como não se abater? A indicação dos médicos é deixar as crendices de lado e informar-se. Diversos mitos são ditos sobre o assunto e, muitas vezes, a falta de informação é o que alimenta essas crenças em torno da menopausa.
Para te ajudar com isso, o Viver Bem Unimed reuniu as principais dúvidas. Confira:

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É comum a mulher sentir calores intensos e ter sudorese noturna?

VERDADE. Embora não se sabe exatamente a causa desses sintomas, acredita-se que há alterações no hipotálamo (região cerebral que regula a temperatura corporal) resultantes das oscilações hormonais durante a peri e pós-menopausa. Os sintomas surgem inesperadamente como crises de calor sufocante no tórax e pescoço, muitas vezes acompanhadas de rubor (vermelhidão) facial, taquicardia ou somente de calafrios.

A menopausa causa diminuição da libido?

VERDADE. Um conjunto complexo de fatores influencia na função sexual independentemente de quando ocorreu a menopausa. Alterações hormonais com a produção reduzida de hormônios ovarianos pode causar menor lubrificação vaginal com consequente secura local tornando a relação sexual desconfortável. Além disso, os fogachos e suores noturnos, ao perturbar o sono, podem contribuir para a diminuição do interesse em sexo. Estudos mostram que no geral o desejo sexual diminui com a idade em ambos os sexos, mas cada pessoa é diferente.

Não existe tratamento para a menopausa?

MITO. Existe terapia hormonal e não-hormonal (por exemplo: anti-depressivos, suplementos vitamínicos/alimentares e fitoterápicos - como a isoflavona) para tratamento dos sintomas decorrentes da peri e pós-menopausa. Esse período é caracterizado pela significante redução na produção dos hormônios sexuais (principalmente estrogênio) e, como resultado, há diminuição da menstruação ou irregularidade dos ciclos menstruais até que os mesmos cessem por completo. A terapia hormonal (TH) é indicada para o alívio dos sintomas decorrentes dos baixos níveis de hormônios sexuais (notadamente o estrogênio) que caracterizam a menopausa. Esses sintomas incluem os fogachos, insônia e secura vaginal. Além disso, a hormonioterapia atua na prevenção da osteoporose.

Pele, unhas e cabelos não sofrem modificações durante a menopausa?

MITO. Os hormônios são importantes para a saúde da pele. Mudanças, notadamente no tônus da pele, é um processo geral do envelhecimento. A pele se torna mais seca e frágil, flácida e com rugas. Unhas podem se tornar mais fracas e quebradiças e, cabelos mais quebradiços com tendência a maior queda, e até mesmo crescimento indesejado de pelos no rosto (hisurtismo) podem ocorrer com frequência na menopausa. Ter uma alimentação saudável; evitar o tabagismo e a superexposição solar; praticar atividade física ajudará a manter a pele saudável.

Há tratamentos que permitam uma gravidez na menopausa?

VERDADE. Na pós-menopausa, a mulher não ovula mais, mas o útero (sem patologias prévias) pode receber uma gestação sem problemas. Os principais tratamentos indicados são a fertilização in vitro (FIV) com óvulos doados e transferência de embrião doado. Há opção de FIV com óvulos próprios (por estimulação ovariana), mas a taxa de gestação geralmente é muito baixa. Independente do método há certas limitações - por exemplo, presença de hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardíacas e renais - que podem prejudicar este processo e até mesmo comprometer a vida da mulher. Esses métodos são muitas vezes caros, envolvem alguns riscos e nem sempre são bem-sucedidos. De acordo com novas regras do Conselho Federal de Medicina (CFM), qualquer tratamento de reprodução humana só é permitido para mulheres de até 50 anos de idade. Acima desta idade, deve ser solicitada uma autorização para o CFM para a realização do procedimento.

Os sintomas da menopausa só ocorrem após os 50 anos?

MITO. A menopausa é o fim permanente da menstruação podendo ocorrer de forma natural e espontânea ou provocado por tratamentos e intervenções médicas. Naturalmente ocorre entre os 40 aos 55-60 anos, com média de 51 anos. É considerada menopausa precoce se ocorre antes dos 40 anos e menopausa tardia se ocorre após os 55 anos de idade. Vale ressaltar que cada mulher é única e os sintomas relatados podem estar mais associados com a fase da vida em que aconteceu a menopausa do que, de fato, com as alterações hormonais do período.

Existem formas de retardar a menopausa?

MITO. Não há maneira de retardar a menopausa, um processo natural e fisiológico cujo início é determinado principalmente por fatores genéticos. Desconsidera-se aqueles casos em que a menstruação cessou definitivamente (e, portanto, a mulher encontra-se na menopausa) por intervenções médicas sejam medicamentosas (tratamento para câncer, por exemplo) ou cirúrgicas (retirada do útero e/ou do ovário).

Depressão, ansiedade, insônia costumam acompanhar essa fase?

VERDADE. É coerente que mulheres que sofrem de fogachos e sudorese noturna podem apresentar insônia e conseqüente fadiga, irritabilidade e instabilidade emocional. Alterações hormonais abruptas durante a perimenopausa também podem piorar estes sintomas. A menopausa não causa ansiedade e depressão, mas pode exacerbar componente psicológico pré-existente. O modo como as mulheres reagem às mudanças físicas e psicológicas junto com outras fontes de estresse na meia-idade contribuem para o surgimento ou piora desses transtornos psicológicos durante a peri e pós-menopausa.

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