Imagens registradas por comerciantes do Shopping Popular de Taubaté mostram o momento de uma confusão entre clientes, vendedores e guardas civis municipais durante o período de compras de Natal, no último sábado (23). Veja os vídeos abaixo:
Os comerciantes e funcionários acusam os guardas de 'agressão gratuita'. É possível notar nas imagens que dois homens são agredidos e imobilizados durantea a ação da GCM e que a revolta das pessoas leva a uma discussão generalizada. Mas tudo teria começado com uma ação truculenta de um dos guardas, ainda não identificado.
“Alguns guardas municipais estavam no local e tinha uma cliente comprando em uma das lojas. O marido dela estava sentado na escada, esperando ela terminar as compras. Foi nesse momento que um dos GCMs passou e chamou o rapaz de 'lixo', sem ele ter feito nada. Ai eles inicaram uma discussão. Os guardas começaram a ostilizar e oprimir a família, levando a outras pessoas interverirem”, conta um dos vendedores, que presenciou o início da confusão, mas preferiu não se identificar por medo de represália.
“O guarda espirrou spray de pimenta na mulher, que estava com uma criança no colo, e o marido foi para cima de um dos GCM, que deferiu uma choque na mulher. Os populares tentaram controlar a ação dos guardas e falaram que eles estavam errados, mas eles chamaram a Polícia Militar e formaram um batalhão de oficiais para entrar nas galerias e agredir quem estivesse por lá", declara o comerciante.
Os vendedores ainda declararam que os policais e guardas chegaram abaixando todas as portas, empurrando as mercadorias para dentro dos boxes, colocando clientes para fora do Shopping Popular, sem distinguir quem eram os envolvidos na confusão.
"Eles entram nos comércios para coagir os comerciantes, quebrando mercadorias e colocando as pessoas para fora, enforcados ou algemados. Inclusive um adolescente de 12 anos foi agredido e outro levou choque e foi enforcado. Foi uma cena de guerra”, relembra o dono de um box.
Os comerciantes marcaram uma audiência para manhã de terça-feira (26), antes da abertura do Shopping Popular de Taubaté, para decidir quais medidas serão tomadas para cobrar explicações da Prefeiura de Taubaté sobre as ação da Guarda Civil Municipal.
Outro lado
O Meon procurou algum porta-voz da prefeitura, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso até a publicação desta reportagem.
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