Casa que era usada pelo traficante joseense Erik Ferras, em Alagoas
Divulgação/Policia Federal Alagoas
O traficante Erik da Silva Ferraz, filho do traficante João Cabeludo, de São José dos Campos, foi morto na madrugada desta quinta-feira em uma operação da Polícia Federal em Maceió (AL). Erik se tornou dos principais chefes do PCC no Vale do Paraíba, depois que o seu pai foi preso na Bolívia, em julho deste ano.
Utilizando o nome falso de Bruno Augusto Ferreira Junior, Erik se passava por empresário na capital alagoana. Ele estava foragido e era um dos traficantes mais procurados no país.
Ele morreu após ser baleado durante a operação desencadeada pela Polícia Federal, que cumpriu mandados de prisão, de busca e apreensão e de condução coercitiva na manhã desta quinta-feira. Batizada de "Duas Caras", a ação aconteceu em Maceió e no município de Barra de São Miguel.
De acordo com a Polícia Federal, o traficante joseense vinha atuando como empresário em Alagoas e mantinha uma vida de muito luxo. Carros de luxo, embarcações e imóveis de alto padrão foram apreendidos pela PF.
Ainda segundo a PF, um pub chamado Blackout, localizado no bairro da Jatiúca, área nobre de Maceio, uma pizzaria no Conjunto Salvador Lyra e uma academia no bairro da Serraria eram usados pela organização criminosa. De acordo com a Polícia Federal (PF), a organização também tinha contatos internacionais e um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro envolvendo operações milionárias com outros países.
Durante a investigação, a PF apreendeu US$ 500 mil na casa de uma das laranjas, que pela forma de acondicionamento indica ter origem no exterior, em contas existentes em paraíso fiscal. A PF deverá rastrear a origem do dinheiro.
US$ 500 mil dólares apreendidos pela PF seriam do PCC
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Começo
João Cabeludo, apelido do traficante João Aparecido Ferraz Neto, acumula condenações que somam 500 anos de prisão. Em 2013, um outro filho do traficante, João Paulo Ferraz foi morto a tiros por uma quadrilha rival que queria assumir o tráfico no Jardim da Granja, área onde a família de João Cabeludo começou seu império das drogas.
Cabeludo era responsável pelo abastecimento de drogas do eixo Rio-São Paulo e um dos principais chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região do Vale do Paraíba. Com sua prisão, Erick, que usava em Alagoas a identidade de Bruno Augusto Ferreira Junior passou a administrar tudo.
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