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Divulgação/Heitor Nunes
Cerca de 250 trabalhadores da UTGCA (Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato) de Caraguatatuba entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (20). A decisão ocorreu nesta manhã em assembleia realizada em frente à portaria da empresa, que pertence a Petrobras. A paralisação segue até que as empresas se posicionem.
De acordo com o Sintricom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário e Montagem Industrial), as terceirizadas da UTGCA se negam a assinar o acordo de parada de manutenção, que garante aos funcionários PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) máxima da meta de trabalho – R$1.300. Além desse valor, os trabalhadores também têm direito a ajuda de custo de R$ 850.
Segundo a categoria, as empresas não querem assinar o acordo para que seja pago aos trabalhadores apenas R$ 100,00 de ajuda de custo e isenção da PLR máxima. O posicionamento das companhias se deve ao tempo de contrato dos funcionários, que é encerrado em 4 de setembro.
“As empresas querem ficar fora desse acordo e estão adiando aderir ao sistema para que o contrato dos trabalhadores encerre e eles saem sem receber o benefício”, informa Heitor Nunes, jornalista do Sintricom.
A Petrobras esclarece que, no desenvolvimento de suas atividades, realiza a contratação de prestação de serviços e que a seleção de profissionais, assim como a definição de número de efetivo necessário, salários e benefícios, são de responsabilidade das empresas contratadas. A Petrobras reitera que todos os seus contratos de serviço estão em conformidade com a legislação vigente.
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