Por João Pedro Teles Em RMVale

Sindicatos de Jacareí engrossam coro por veto ao aumento das passagens

JTU quer aumentar preço do ônibus de R$ 4,10 para R$ 5,13

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Prefeitura montou Comissão de Valor Tarifário para estudar valor

Divulgação/PMJ

Sindicatos de Jacareí protocolaram na Câmara, na tarde desta quarta-feira (21), um requerimento solicitando a suspensão do pedido de aumento da tarifa de transporte público da cidade.

O objetivo, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, é que seja realizada uma perícia técnica no cálculo realizado pela JTU, concessionária que administra o transporte público em Jacareí.

Associações pedem também uma audiência pública para discutir a proposta

Em janeiro, a empresa enviou à prefeitura um pedido de aumento da passagem para o valor de R$ 5,13. Caso seja aceita, a solicitação configuraria 25% de aumento. Atualmente as passagens na cidade custam R$ 4,10. De acordo com o IPCA, a inflação no período foi de 1,8%.

“Sabemos que a Prefeitura não tem profissionais especializados em cálculo de tarifa de ônibus e nem equipe suficiente para realizar as diligências fundamentais para checagens dos documentos, informações e valores dos custeios que fundamentam os pedidos de aumentos; confiando, assim, apenas nas informações fornecidas pela própria empresa concessionária interessada, como por exemplo, no número de passageiros que passam na catraca”, ressalta um trecho do documento.

Além da revogação do pedido, os sindicatos ainda solicitam a realização de uma audiência pública para que o reajuste apresentado pela JTU seja discutido.

Assinam o documento os sindicatos dos Metalúrgicos , de Alimentação e dos Servidores Municipais de Jacareí.

Defensoria 

O pedido dos sindicatos de Jacareí faz coro com a ação civil movida pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo que, na última quarta-feira (14), entrou com um pedido na Justiça para barrar o reajuste nas passagens do ônibus urbano na cidade.

“A conta será paga exclusivamente pela população, cada vez mais vulnerável. É preciso que haja ao menos um estudo com perícias realizadas por técnicos indicados tanto pela juíza quanto pelas partes”, comentou, à época, o defensor público Bruno Ricardo Magalhães.

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Por João Pedro Teles, em RMVale

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