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São José inicia consulta sobre o interesse de uso do Parque da Cidade

Processo faz parte do estudo para terceirizar a área verde

Parque da Cidade Tânia Campelo

O parque ocupa uma área de 960.160,17m² e é um dos cartões postais da cidade

Arquivo/Meon/Tânia Campelo

Com previsão de ser terceirizado até o fim de 2020, a Prefeitura de São José dos Campos iniciou o processo de consulta pública para identificar o interesse e a relação das pessoas com o Parque da Cidade, que fica na zona norte do município. A pesquisa é feita de forma eletrônica e consiste no preenchimento de 23 questões por parte do usuário.

O estudo é composto por questões como frequência de uso da área verde, locais e atividades preferidas, motivos para ir ao local e atividades, estruturas ou serviços que a pessoa gostaria que fossem implantados, dentre outras perguntas. Para responder o formulário clique aqui.

Esta etapa integra o trabalho que é executado pela empresa Dettzel Gestão Ambiental, contratada por R$ 150.534,29, pelo prazo de 12 mesesNo período, a empresa vai realizar estudos técnicos econômico-financeiros sobre a viabilidade de concessão do parque.

Na época em que o edital para a contração da empresa foi lançado havia uma especulação sobre a possibilidade de o acesso ao parque ser pago após a terceirização do local. Em comunicado enviado à imprensa, a prefeitura reforçou que mesmo com a administração da área terceirizada, o espaço continuará sendo gratuito e aberto a todos. 

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Parque da Cidade

Um dos principais cartões postais de São José, o Parque da Cidade está localizado na zona norte da cidade e ocupa uma área de 960.160,17 metros quadrados.

Possui obras arquitetônicas assinadas por Rino Levi (residência de Olivo Gomes, usina de leite e Galpão Gaivota) e o tratamento paisagístico de Roberto Burle Marx (incluindo os painéis existentes na residência), formando um dos mais importantes trabalhos da arquitetura moderna brasileira, de reconhecimento internacional.

O parque é tombado como patrimônio histórico pelo Comphac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural) e transformado em Parque Municipal em 1996.

O local possui uma ampla área verde com espécies arbóreas declaradas imunes de corte (palmeiras imperiais, macaúbas e seafortias).

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