Prefeito Felicio Ramuth (PSDB) assinou contrato com Consórcio ED
Claudio Vieira/PMSJC
A Prefeitura de São José dos Campos e o Consórcio ED, formada pelas empresas Enpavi e DP Barros, assinaram o contrato de R$ 90 milhões financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção da Via Cambuí, que deve ligar as zonas leste e sudeste da cidade. A previsão é para que as obras iniciem em janeiro, com o prazo de 20 meses para conclusão.
“Essa é uma obra viária de aproximadamente 8,6 quilômetros, com início na rotatória do Putim, que vai até a avenida JK, na Vila Industrial. Será uma via expressa sem interrupções e semáforos, encurtando o trajeto em termos de tempo aos motoristas. Na segunda semana de janeiro devem começar as obras, as primeiras movimentações de máquinas no terreno”, conta o secretário de Gestão Habitacional e Obras, José Turano Júnior.
O financiamento destinado às ações de desenvolvimento urbano e de melhorias da mobilidade à população também solicitou a contratação de uma empresa para supervisionar os trabalhos da construtora. Após uma licitação entre seis sugestões do BID, foi definido o Consórcio SJC Infra, formada por uma empresa brasileira e francesa.
“O banco internacional não nos deixaria fazer a obra se não cumpríssemos a exigência da contratação de uma empresa supervisora com uma equipe bem definida, que deve iniciar com cerca de 15 pessoas. Outro ponto é o prazo de 20 meses, com entrega definida para outrubro de 2019. Por essa razão, colocamos as empresas com três meses a mais, então elas já entram na próxima segunda-feira (11) com início dos projetos e reconhecendo o a área”, explica Turano.
O porta-voz o Consórcio ED, o engenheiro civil Cassio Marcelo Hernandes, de 31 anos, declara que ainda não está definido o cronograma de obras ou por qual trecho devem ser iniciados os trabalhos, porém apontam se tratar de um projeto sem dificuldades.
“Vamos iniciar a montagem do canteiro para termos toda a estrutura para atender as necessidades da obra, e depois já começamos a estudar as frentes de trabalho. Provavelmente devemos começar simultaneamente em diferentes pontos, iniciando com a terraplanagem, drenagem e pavimentação”, conta o engenheiro.
Interferência direta
A maior parte da Via Cambuí corta grandes terrenos e áreas de vegetação, sem impacto direto na rotina dos moradores de São José, apontado como um facilitador para os trabalhos da construtora.
“Tem muito trecho que não há interferência. A maior é o entroncamento com a via Dutra, onde tem uma obra de arte a ser feita, que é um viaduto. Ali será algo pontual, com o estudo mais detalhado. Isso é muito bom porque você trabalha sem interferências de trânsito ou de moradia”, conta Hernandes.
A nova via expressa passou por um processo de desapropriação e liberação ambiental. “Todo o trecho foi desapropriado de forma amigável ou dentro da lei e a partir de janeiro está liberado. Tem uma Cota de Reserva Ambiental de compensação que vai precisar ser feito, por supressão de 1.300 árvores, com a compensação de 107 mil. Mas, a licença ambiental está em dia e assinada, além de que não existem áreas de preservação no percurso”, comenta Turano.
Via Cambuí será construída entre a zona sudeste e leste de São José
Claudio Vieira/PMSJC
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