Momento em que o quarto suspeito foi preso, em Guararema
Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Ambiental prendeu, na manhã desta sexta-feira (5), o quarto suspeito de participar dos ataques a duas agências bancárias em Guararema, que terminou com 11 mortos. O homem estava escondido em meio a madeiras, dentro de um galpão, em um condomínio da cidade.
De acordo com a Polícia Militar, os policiais ambientais mobilizaram os trabalhos durante toda a manhã em busca por suspeitos que pudessem estar escondidos em áreas de mata do município.
Ainda pela manhã a polícia prendeu duas mulheres que fariam o resgato desse quarto suspeito. Elas teriam chegado na cidade em um carro e teriam sido abordadas por policiais. Segundo a PM, uma era irmã e outra era esposa do suspeito. Outro homem foi preso durante a noite desta quinta-feira (4), também por suspeita de participação na ação criminosa.
Conforme informações de moradores, a orientação é que a população deixe as luzes do lado de fora das casas acesas para acaso houver alguma movimentação estranha ser mais fácil a localização de suspeitos. A polícia orienta que qualquer informação pode ser repassada pelo telefone 190.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o coronel Álvaro Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, afirmou que a quadrilha era formada por entre 20 a 25 pessoas. Onze deles morreram e, até este momento, considerando as prisões feitas nesta manhã, seis deles foram presos - quatro com participação direta no assalto, segundo a polícia -.
A tentativa de assalto ocorreu por volta das 3h desta quinta-feira, quando o grupo de até 25 criminosos atacou as agências do Banco do Brasil e do Santander. O bando chegou a explodir os caixas eletrônicos do Banco do Brasil e atacaram a outra agência, mas não teriam conseguido levar o dinheiro.
Armamento utilizado por criminosos
Reprodução/SSP
Os criminosos já eram monitorados pelo Ministério Público Estadual e a Polícia Militar conseguiu cercá-los ainda durante a ação. Eles foram surpreendidos pela PM na estrada que liga Guararema à Santa Branca.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, houve perseguição e troca de tiros em cinco pontos da cidade. Um dos criminosos chegou a fazer uma família refém.
A ação contou com a participação do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) e do Comando e Operações Especiais (COE).
*Com informações da Agência Brasil
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.