Por Meon Em RMVale

Protesto de trabalhadores terceirizados da Revap termina em confronto com a PM

Categoria pede mais transparência em contratações na refinaria

Pelo menos cinco trabalhadores da construção civil ficaram feridos na manhã desta segunda-feira (18) durante protesto na Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos. A categoria afirma que foi recebida pela Polícia Militar com gás de pimenta, bombas de efeito moral e tiros de borracha.

Cerca de 100 trabalhadores se reuniram em frente à portaria da refinaria pedindo por mais transparência na contratação da empresa terceirizada Método Potencial Engenharia.

Às 19h, a Método Potencial se posicionou. Veja nota abaixo

De acordo com os funcionários, a empresa não estaria cumprindo acordo assinado com o Sindicato da Construção Civil que prevê, entre outras coisas, contratação de 80% da mão de obra da região.

Ainda segundo os trabalhadores, eles estavam reunidos tentando chamar a atenção da Revap, mas foram recebidos com tiros de borracha e bombas de efeito moral.

“Nós só queremos o nosso direito, um processo seletivo adequado. Não merecemos ser recebidos dessa maneira”, disse Márcio Nascimento, representante do grupo.

Outro lado

Por meio de nota, a Método Potencial informou que todas as contratações serão realizadas unicamente por seu próprio departamento de Recursos Humanos, através do e-mail: recurtamento.revap@metodo. 

"Caso os perfis dos interessados estejam de acordo com alguma das vagas em aberto, a própria companhia entrará em contato. Os anúncios que mencionam qualquer quantidade de vagas além das 200 previstas e declaradas pela companhia são falsos. Todos os interessados devem enviar seus dados ao e-mail citado acima.”, diz um trecho da nota. 

Ainda de acordo com a empresa, um boato surgiu de a Método iria contratar mais de 2 mil trabalhadores pessoalmente nesta terça-feira (19). A informação, contudo, foi desmentida pela terceirizada. 

Já a Polícia Militar informou que foi acionada por funcionários que queriam entrar na empresa, mas os manifestantes estariam impedindo a entrada. A PM afirmou ainda que o grupo teria utilizado um cordão de isolamento para impedir a entrada de funcionários que não participaram do ato. A policia destacou também que após iniciar negociação sem êxito “foi necessária a intervenção utilizando os meios necessários para preservação da ordem pública”.

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