Para Herbert Claros, diretor do Sindmetal de São José, a Embraer 'morreu como projeto nacional de tecnologia' aeroespacial
Arquivo/Meon
Para o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, o nome dado pela Boeing à empresa que vai assumir o setor de aviação comercial da Embraer, em São José dos Campos, demonstraria que a Empresa Brasileira de Aeronáutica 'morreu como projeto nacional'. Nesta quinta-feira, a gigante norte-americana anunciou que a fábrica em São José vai se chamar Boeing Brasil - Commercial.
Desde que a Embraer e a Boeing confirmaram a possibilidade de fusão, em novembro de 2017, o sindicato se posiciona contra a medida. Além de audiências públicas e protestos, a entidade recorreu à Justiça para tentar barrar a negociação, mas sem sucesso até o momento.
Segundo o diretor Herbert Claros, a fusão vai gerar desemprego e o contrato entre as duas empresas não garantiria a permanência da fábrica no Brasil no futuro. "O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos reafirma seu posicionamento contrário à venda da Embraer. O nome Boeing Brasil representa que a Empresa Brasileira de Aeronáutica morreu como projeto nacional de tecnologia aeroespacial. O Sindicato continuará na luta em defesa dos trabalhadores, que certamente serão os grandes prejudicados no processo de venda."
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