Por Meon Em RMVale

Justiça paralisa obras da alça de acesso da Via Cambuí em São José

A alça estaria sendo construída em local diferente do projeto apresentado

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Os operários teriam começado a obra da alça de acesso nesta quinta-feira

Reprodução/Regina Lucia do Prado

A Justiça expediu uma liminar que ordena a paralisação das obras da alça de acesso da Via Cambuí na zona leste de São José dos Campos nesta sexta-feira (25). A decisão foi dada após uma denúncia dos moradores do Residencial Tatetuba de que a alça estaria sendo construída em local diferente do projeto apresentado.

A administradora Regina Lucia do Prado, 60 anos, foi quem representou os moradores da região e buscou recurso jurídico. Ela explica que a prefeitura teria apresentado um projeto onde a alça de acesso iria ser construída depois da rua Abília Machado, localizada no fim do Residencial Tatetuba.

Porém, nesta quinta-feira (25), os operários da obra derrubaram um muro na rua Arcil Moreno, que fica duas quadras para trás da rua Abília Machado, para a construção da alça.

“Ontem as pessoas começaram a ouvir o barulho e perceberam que estavam derrubando o muro em frente a rua Arcil Moreno, que é mais ou menos no meio do Residencial Tatetuba. As pessoas falaram ‘não, está errado! A abertura não vai ser aqui, vai ser lá na frente’, mas eles falaram que era ordem e derrubaram o muro”, conta Regina.

A moradora diz que, até a tarde desta sexta-feira (25), os operários continuaram com as obras. Regina explica que o maior problema da alça de acesso ser construída neste ponto do bairro é que as ruas e casas da localidade não são preparadas para trânsito pesado.

“As casas não têm estrutura para aguentar um grande movimento. Aqui na minha rua tem uma placa dizendo que é proibido caminhão. [...] Abrindo a alça do viaduto novo, que vai dar acesso a Dutra e aos outros bairros nessa direção, a rua vai virar uma estrada”, afirma a moradora.

Regina diz ainda que questionou o representando da prefeitura que teria afirmado que o local da alça de acesso mudou por conta da fiação elétrica. Ela diz ainda que os moradores não são contra a obra, só querem queo projeto apresentado anteriormente serja seguido.

“Um dos argumentos que falaram é que, onde tinham colocado pra ser a alça, os fios da rede de alta tensão estava muito baixo e colocaria em risco [...] Tem espaço lá na frente pra essa alça. Não queremos interromper a Via Cambuí, queremos que a alça fique pra lá do Residencial Tatetuba”, diz.

A decisão da Justiça determina a paralisação imediata da obra e dá 72 horas para manifestação da prefeitura em relação às denúncias.

A prefeitura disse por nota que “vai se manifestar assim que for oficialmente notificada”.

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