Por Meon Em RMVale

Justiça nega pedido para anular licitação de ponte estaiada em S. José

Informações fornecidas pela prefeitura comprovaram legalidade do projeto

ponte estaiada são josé

Maquete digital da ponte estaiada na rotatória do Jardim Colinas, na zona oeste

Divulgação

A Justiça de São José dos Campos negou proposta de ação popular para anular a licitação da ponte estaiada que será construída no Jardim Colinas, zona oeste da cidade. A ação foi impetrada pelo empresário Eduardo Sivinski no início de maio.

Em sua ação, o empresário alegou que a falta de estudo de impacto ambiental, de ciclovia, de audiência pública e de previsão orçamentária seriam motivos para impedir o processo licitatório.  No entanto, esse não foi o entendimento do juiz Silvio José Pinheiro dos Santos, da 1ª Vara da Fazenda Pública, após analisar as informações e a documentação encaminhadas pela prefeitura.

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De acordo as informações fornecidas pela administração à Justiça, há previsão orçamentária para a obra; a ponte será integrada às ciclovias e acesso a pedestres já existentes na região e, apesar de não haver obrigatoriedade, o projeto foi discutido nas audiências públicas realizadas para aprovação da LCM (Lei Complementar Municipal) 576/2016, que inclui a Política de Mobilidade Urbana e previa o projeto da ponte estaiada, batizada pela prefeitura de Arco da Inovação.

“Verifica-se não existir qualquer indício de ilegalidade ou lesividade ao patrimônio público na licitação aqui combatida”, diz o juiz em trecho da decisão.

O magistrado ainda reconhece o direito de o cidadão discordar do projeto, mas destaca parecer do Ministério Público que ressalta que cabe ao administrador a decisão de realizar a obra.

A prefeitura informou que a decisão do juiz de extinguir a ação comprova que "não existe indício de ilegalidade ou lesão ao patrimônio público na licitação para a construção do Arco da Inovação". 

O empresário Eduardo Sivinski  disse que ainda não foi notificado da decisão da Justiça.  Ele afirmou também que continuará acompanhando o processo de licitação da obra e poderá entrar com nova ação judicial. 

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