Bosque da Tívoli, na Vila Betânia, corre risco de virar estacionamento
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A Justiça rejeitou o recurso do Grupo Marcondes Cesar e manteve a suspensão do corte das árvores no Bosque da Tívoli, na Vila Betânia, região central de São José dos Campos. A empresa tentava derrubar a liminar concedida em uma ação impetrada pelo vereador Sérgio Camargo (PSDB), em vigor desde o dia 9 de março.
A decisão é da juíza Laís Helena Jardim, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São José dos Campos. A empresa ainda pode recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
O Grupo Marcondes Cesar pretende derrubar 430 árvores do Bosque da Tívoli, uma área de 8,6 mil metros quadrados, para construir um estacionamento.
A supressão das árvores foi autorizada pela Cetesb, com aval da prefeitura, e gerou protestos da comunidade e de ambientalistas.
Nesta quarta-feira (4), após pressão da sociedade, o Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente) criou uma Câmara Técnica para avaliar o impacto do corte das árvores e analisar relatórios e documentação do processo de licenciamento ambiental. O grupo será constituído por membros do Comam e dois moradores.
O Meon procurou o Grupo Marcondes Cesar para comentar a decisão da Justiça mas não teve retorno. Veja decisão abaixo:
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