Por Meon Em RMVale

Jornalistas adotam mecanismos de checagem para combater fake news

Veja como verificar se a notícia que chega à sua timeline é verdadeira ou falsa

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presidente executiva do Instituto Palavra Aberta,  Patrícia Blanco, durante palestra

Pedro Ivo Prates/Meon


A checagem de informações disseminadas nas redes sociais, de origem e veracidade questionáveis, é uma prática cada vez mais comum entre jornalistas e incentivada por veículos de comunicação em todo o mundo.

No Brasil, este movimento ganhou força com a proximidade das eleições e uniu empresas e profissionas de comunicação, que lançaram campanhas, ferramentas de checagem e serviços de apoio aos leitores, com o objetivo de combater as fake news nas redes sociais d evitar o que ocorreu nas eleições do Estados Unidos em 2016.

Além das notícias falsas fabricadas, 'checadores' também desconfiam e verificam discursos de autoridades e políticos, que muitas vezes emitem informações inverídicas que são rapidamente propagadas como 'verdades' nas redes sociais. 

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Este foi um dos assuntos discutidos na primeira edição do Ideias&Debates, promovido pelo Grupo Meon de Comunicação e Rádio Jovem Pan, em São José dos Campos, na última sexta-feira (10). O evento teve como tema central o impacto e os riscos gerados pela disseminação de fake news nas redes sociais.

presidente executiva do Instituto Palavra Aberta,  Patrícia Blanco, uma das palestrantes do evento, falou sobre ferramentas e agências de fact checking, que contribuem na qualificação do debate público por meio de uma apuração jornalística séria. 

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Entre as iniciativas citadas por Patrícia estão agências de fact-checking criadas por jornalistas (como a Lupa e a Aos Fatos) e projetos e campanhas lancados por jornais. Um deles é o Projeto Comprova que tem como objetivo "identificar e enfraquecer as sofisticadas técnicas de manipulação e disseminação de conteúdo enganoso que vemos surgir ao redor do mundo", e o Projeto Credibilidade, que tem a mesma finalidade.  

O jornal Estadão lançou o Estadão Verifica, um serviço de verificação de boatos eleitorais e produção de material sobre fake news. Com um mês, o jornal recebeu 17 mil mensagens. 

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Maria Célia Furtado, diretora executiva da Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas), que também participou do Ideias&Debates, ressaltou também a campanha "Fato ou Fake",  lançada pelos veículos do Grupo Globo --CBN, Época, Extra, G1, Globo, GloboNews, O Globo e Valor.

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"O evento foi muito bem organizado e o conteúdo muito bom, promoveu a reflexão e os caminhos para combater as fake news", disse Joel de Oliveira Junior, diretor da empresa O2Eco, um dos convidados que assistiu a todas as palestras sobre fake news do Ideias&Debates.

Para ele, as pessoas precisam ter responsabilidade antes de compartilhar as notícias que recebem pelas redes sociais e buscar fontes confiáveis, notícias produzidas por jornalistas. "Claro que todos têm que ter liberdade de expressão, mas o bom senso é fundamental para evitar a propagação de fake news."

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