Greve dos caminhoneiros causa prejuízos na empresa e obriga mudanças
Andre Tomino/Divulgação
Mais uma indústria de grande porte da região começa a sofrer com as consequências da paralisação dos caminhoneiros, que já chega ao quarto dia. Na tarde desta quinta-feira (24), a Johnson & Johnson, especializada na produção de farmacêuticos, utensílios médicos e produtos pessoais de higiene, anunciou mudanças na rotina de trabalho dos funcionários.
De acordo com o posicionamento da empresa, a J&J adequou o horário dos empregados da planta de São José dos Campos “com o objetivo de garantir o bem-estar e a segurança dos colaboradores. A empresa está empenhada em manter o atendimento aos pacientes e clientes”.
Até o momento, três grandes empresas da RMVale já paralisaram os serviços por falta de matéria-prima. Na tarde de quarta-feira (23), as montadoras GM e Volkswagen, em São José dos Campos e Taubaté, suspenderam o trabalho por não ter peças. Em nota oficial, a General Motors informa que a exportação e entrega de veículos também está sendo afetada.
A Volks não emitiu uma nota oficial, mas o Meon apurou que a falta da matéria prima entregue por caminhão, foi determinado o 'Day Off' para todos os funcionários; do administrativo, manuteção e produção, em Taubaté,onde produz os modelos Gol, Up! e Voyage.
Nesta quinta-feira (24), a montadora Ford também interrompeu os serviços de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos. Ao todo, a indústria emprega mais de 1,4 mil funcionários.
Veja a nota da J&J na íntegra:
"Em relação à solicitação sobre a paralisação dos caminhoneiros, a Johnson & Johnson informa que realizou algumas adequações na rotina de trabalho de seus funcionários da planta fabril em São José dos Campos com o objetivo de garantir o bem-estar e a segurança dos colaboradores. A empresa está empenhada em manter o atendimento aos pacientes e clientes"
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