O engenheiro Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto, é ex-diretor da Dersa
Arquivo/Agência Brasil
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em um hotel de Ubatuba que pertence a familiares do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, em uma nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta terça-feira (19). Paulo Preto foi preso em São Paulo.
A PF não informou o que foi apreendido no hotel. De acordo com a Justiça Federal, o objetivo da ação em Ubatuba era coletar provas relativas à eventual prática de crimes de corrupção, concussão (quando um agente público exige vantagem indevida), lavagem de dinheiro, associação criminosa, evasão fraudulenta de divisas, entre outros.
Entre os documentos e objetos procurados estavam registros e livros contábeis, documentos formais ou informais e de qualquer natureza, relativos a contratos de prestação de serviços com empresas fornecedoras da Petrobrás ou da Administração Pública direta ou indiretas; correspondência, mensagens eletrônicas e arquivos relacionados a esses mesmos fatos; HDs, laptops, pen drives, smartphones, arquivos eletrônicos, vídeos de câmara, entre outros.
A ação em Ubatuba foi um dos 12 mandados expedidos na Operação Ad Infinitum, que investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada pela Odebrecht, que envolveu Paulo Preto e outros operadores financeiros, entre 2007 e 2017. As transações investigadas superam R$ 130 milhões.
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