Por Meon Em RMVale

Grupo é criado para discutir novas regras do transporte adaptado de pessoas com deficiência em São José

A prefeitura havia publicado uma portaria que limitava as viagens dos usuários, mas foi barrada pela Justiça no início de novembro

A Prefeitura criou um grupo de trabalho para discutir as novas regras do transporte adaptado de São José dos Campos em parceria com a APPD (Associação das pessoas portadoras de Deficiência) e CMPCD (Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência) nesta terça-feira (12). Após manifestação de usuários do serviço, a Justiça concedeu uma liminar no dia 1º de novembro que suspendeu os efeitos da portaria que previa a limitação de viagens a pessoas deficientes.

A decisão de formar um grupo de apoio foi tomada durante uma reunião do Comtrad (Comissão dos usuários do Transporte adaptado). De acordo com o CMPCD, a equipe discutirá novos critérios para o uso e escala de prioridades do serviço do transporte adaptado. O grupo será formata por nove pessoas sendo: três da prefeitura, três da APPD e três do conselho.

Para Robson Souza, conselheiro do CMPCD, afirma que a atitude da prefeitura é positiva, mesmo sendo tomada após as manifestações dos usuários do transporte adaptado. Ele explica que este grupo irá trabalhar na elaboração de uma nova portaria para melhorar o serviço.

“A abertura da prefeitura só veio depois daquela movimentação, mas agora está sendo muito positiva. Eles estão abertos a escutar quem de fato vive a realidade dessa vez [...] o grupo foi criado e disso sairá uma nova portaria em substituição a que foi revogada pela justiça, agora com regras mais claras sobre o uso correto do serviço”, explica Robson.

Ele afirma ainda que o diálogo sobre o tema é muito importante, pois uma atividade que hoje é definida como baixa prioridade pode ter uma importância muito grande para o tratamento e qualidade de vida do deficiente.

“Algumas atividades paraesportivas e de 'lazer' para PCDs são as únicas opções inclusivas em que se enquadram. E apesar de estarem numa posição de prioridade baixa, acreditamos que são tão importantes quanto uma terapia de reabilitação. Esse grupo dará espaço pra podermos debater essas especificidades”, diz Robson.

O conselheiro explica que atualmente a escala de prioridades do transporte adaptado é:

1 – Tratamento médico e terapias de reabilitação

2 – Educação especial

3 – Educação comum

4 – Trabalho

5 – Social (bancos, serviços públicos, cartórios e outros)

6 – Esporte e Lazer

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