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Reprodução/Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
As ondas de frio mais intenso nas últimas semanas fizeram quadruplicar o número de mortes pela gripe em menos de dois meses no Estado de São Paulo. Dados da Secretaria da Saúde mostram que até o dia 2 de julho, o vírus vitimou 67 pessoas. No dia 12 de maio, o número de óbitos pela influenza era de 16. Na RMVale, oito pessoas morreram por causa de H1N1 e as cidades já estão sem vacina. Segundo a pasta, devido à entrada no período frio a atividade viral está em ascensão.
Entre maio e julho, o número de casos positivos subiu de 224 para 480. Mas, apesar disso, as mortes deste ano ainda são inferiores aos registros do ano passado, quando até julho foram registrados 708 casos e 81 óbitos.
Na RMVale, foram quatro mortes confirmadas pela doença em Taubaté, três em São José dos Campos e uma em Campos do Jordão. No Estado, os casos mais recentes aconteceram na quarta-feira (17), na região de Campinas, em Nova Odessa (1) e em Hortolândia (1).
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Nessas duas cidades, a morte foi causada pelo vírus influenza H1N1, responsável por mais de 60% dos casos em São Paulo. Também na quarta foi confirmado o primeiro óbito por gripe em Campos do Jordão. A vítima, uma mulher de 41 anos, fazia tratamento psiquiátrico em casa.
A Secretaria da Saúde informou que depende de manifestação das prefeituras para realizar, eventualmente, novas campanhas de vacinação no interior do Estado. A pasta preconiza medidas de prevenção contra a gripe, como manter hábitos de higiene, sobretudo das mãos, deixar os ambientes ventilados e evitar o contato com pessoas gripadas ou resfriadas. No caso da gripe, a vacina disponível na rede pública que previne contra o vírus influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B é a forma mais segura de proteção.
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